por Paulo Jonas de Lima Piva
O segundo turno já era previsto. Por um instante, em virtude do canto da sereia de algumas pesquisas de que liquidaríamos a eleição já no primeiro turno, a militância se esqueceu de que o embate com a direita seria duro, que, apesar de sermos governo, não temos exatamente o poder. Foram quatro anos de massacre midiático contra Dilma e o PT. Não podemos subestimar os efeitos destrutivos desse envenenamento na cabeça da população. Não podemos nos esquecer também das manifestações coxinhas, de hegemonia ideológica direitóide, de junho de 2013, que causaram também muitos estragos não só à imagem de Dilma, mas sobretudo à imagem do PT, que passou a ser alvo de ódios inacreditáveis. Em seguida tivemos a fulminante campanha contra a copa do mundo, outro golpe nas imagens de Dilma e do PT, sem contar o espetáculo midiático em cima das condenações de Dirceu e Genoíno. Essa decepção expressa por muitos nas redes sociais com o resultado do primeiro turno é fruto de um "já ganhou" que deveria ser evitado.
A vitória de Maduro na Venezuela também foi suada. O PT é governo há 12 anos. Um certo desgaste nesse caso é inevitável, como na Venezuela, ainda mais com a oposição inescrupulosa e ininterrupta da máfia midiática. Agora é respirar, buscar o apoio, não da Marina obviamente, mas do PSB, um partido da base aliada até a candidatura de Eduardo Campos, e dos seus eleitos de projeção, contar com a sensatez dos eleitores não sectários das extremas esquerdas e ir para o segundo turno preparados para um debate ainda mais polítizado, que é o diferencial e a força do PT e a fraqueza da direita.
O momento não é de desânimo. Muito pelo contrário. Vencemos o primeiro turno depois de passarmos pelo sufoco da possibilidade de nem isso ter acontecido! Não nos esqueçamos de que no decorrer do primeiro turno chegamos a ficar atrás da Marina! Essa sensação de derrota é uma ressaca da armadilha do "já ganhou" no primeiro turno e logo passará. O momento agora é de se preparar para o embate do segundo turno, que não será nada fácil, explorando todos os pontos fracos (que não são poucos) de Aécio e fazendo das redes sociais o contraponto da máfia midiática, que não poupará esforços, mentiras e manipulações para eleger o seu candidato.
A vitória de Maduro na Venezuela também foi suada. O PT é governo há 12 anos. Um certo desgaste nesse caso é inevitável, como na Venezuela, ainda mais com a oposição inescrupulosa e ininterrupta da máfia midiática. Agora é respirar, buscar o apoio, não da Marina obviamente, mas do PSB, um partido da base aliada até a candidatura de Eduardo Campos, e dos seus eleitos de projeção, contar com a sensatez dos eleitores não sectários das extremas esquerdas e ir para o segundo turno preparados para um debate ainda mais polítizado, que é o diferencial e a força do PT e a fraqueza da direita.
O momento não é de desânimo. Muito pelo contrário. Vencemos o primeiro turno depois de passarmos pelo sufoco da possibilidade de nem isso ter acontecido! Não nos esqueçamos de que no decorrer do primeiro turno chegamos a ficar atrás da Marina! Essa sensação de derrota é uma ressaca da armadilha do "já ganhou" no primeiro turno e logo passará. O momento agora é de se preparar para o embate do segundo turno, que não será nada fácil, explorando todos os pontos fracos (que não são poucos) de Aécio e fazendo das redes sociais o contraponto da máfia midiática, que não poupará esforços, mentiras e manipulações para eleger o seu candidato.
Fonte: http://www.opensadordaaldeia.blogspot.com.br/2014/10/dilma-vence-primeira-batalha-de-uma.html
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