por Paulo Jonas de Lima Piva
Com a inimaginável entrada de Marina Silva no cenário eleitoral e o risco de Aécio não conseguir levar a eleição para o segundo turno, o Partido da Oligarquia Midiática, a tropa de elite da mais reacionária direita brasileira, foi com tudo para cima de Dilma mais uma vez. Estadão, Globo, Veja, CBN, Band e outros órgãos antipetistas aumentaram o bombardeio contra a presidenta nesta etapa das eleições. Denuncismos cada vez mais levianos e vazios e factóides cada vez mais ridículos. O objetivo é indisfarçavável: desgastar Dilma ao máximo para abatê-la com tranquilidade no segundo turno, de preferência com Aécio, logo, fazendo Marina de bucha de canhão.
Além de explícita, a perseguição covarde da grande mídia a Dilma tornou-se insuportável, finalmente, para a própria cúpula da campanha de Dilma. A reação veio com Lula, que se manifestou explicitamente, num dos programas eleitorais de Dilma, que a grande imprensa brasileira, ao invés de informar bem o seu público, fica fazendo política. A mesma postura de Lula Dilma assumiu hoje, em entrevista coletiva no Palácio da Alvorada, diante das denúncias inconsistentes publicadas pelo Estadão em sua campanha sórdida para desmoralizar o PAC e a Petrobrás.
Sobre as obras do PAC Dilma explicou: "“Vocês têm de mostrar e provar que tem atraso. Porque tem hora que as afirmações nossas não chegam ao leitor. (...) Nós afirmamos: não há esse atraso. O que existe é o seguinte: até você empenhar, fiscalizar e pagar, tem um período, (pagamento) não é automático. Você não sai pagando. Tem um delay. (...) Essa história dos pagamentos, eu posso afirmar pra vocês, é sempre assim. Sempre foi assim, durante todo o período”.
Quanto à Petrobrás, a galinha dos ovos de ouro do Brasil que a direita quer privatizar, Dilma afirmou: “A Petrobras é muito maior do que qualquer agente dela, diretor ou não, que cometam crimes, equívocos e que sejam condenados. Isso não significa condenação da empresa. Homens e mulheres falham, não as instituições. A Petrobras está acima disso. (...) O Brasil e nós todos temos que aprender que se pessoas cometeram erros, malfeitos, crimes, atos de corrupção, isso não significa que as instituições tenham feito isso. Não se pode confundir as pessoas com as instituições”.
Quanto à Petrobrás, a galinha dos ovos de ouro do Brasil que a direita quer privatizar, Dilma afirmou: “A Petrobras é muito maior do que qualquer agente dela, diretor ou não, que cometam crimes, equívocos e que sejam condenados. Isso não significa condenação da empresa. Homens e mulheres falham, não as instituições. A Petrobras está acima disso. (...) O Brasil e nós todos temos que aprender que se pessoas cometeram erros, malfeitos, crimes, atos de corrupção, isso não significa que as instituições tenham feito isso. Não se pode confundir as pessoas com as instituições”.
Que essa postura de Lula e Dilma diante do jogo sujo do Partido da Oligarquia Midiática e seus candidatos não só continue, mas se intensifique. Antes tarde do que nunca.
Abaixo, o áudio da entrevista de Dilma deste domingo:
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