domingo, 31 de agosto de 2014

O PT não se reduz ao "Mensalão": doze anos de lavagem cerebral midiática contra o PT produziram um besteirol antipetista constrangedor


por Paulo Jonas de Lima Piva


É impressionante a lavagem cerebral que a oligarquia midiática brasileira conseguiu fazer em grande parte dos seus leitores, internautas, ouvintes e telespectadores quando o assunto é PT, Lula e Dilma! Beneficiados durante os doze anos de governos Lula e Dilma pelo tudo é permitido, pela certeza da impunidade e pela covardia da ausência de uma regulamentação da mídia do Brasil, esses grandes grupos de comunicação fizeram do jornalismo uma atividade inescrupulosa de mitificação negativa, de destruição de reputação, de disseminação de calúnias, de denuncismos vazios, de fabricação de factóides e caricaturas, de manipulações mil contra o PT. Fizeram de tudo, principalmente por meio da novela e do espetáculo do "Mensalão", para colar no PT a imagem de corrupção e de quadrilha. O besteirol gerado e alimentado por esse antijornalismo ostensivo e aniquilador nos discursos de muitos que se consideram inteligentes, informados, esclarecidos e politizados é constrangedor! Os 36 anos de lutas e conquistas sociais promovidas pelo PT desde a sua fundação, os milhões de brasileiros que o partido tirou da miséria, todas as realizações dos governos Lula e Dilma, tudo isso foi reduzido por essa propaganda mafiosa a um crime de caixa 2, a um "Mensalão", na cabeça desses consumidores de informação fast-food. Certamente, muitos dos que estão sendo levados pela onda Marina são esses que veem o PT, Lula e Dilma com os olhos da UOL, da Veja, da Folha, da CBN, etc. Triste.


Fonte: http://www.opensadordaaldeia.blogspot.com.br/2014/08/doze-anos-de-lavagem-cerebral-midiatica.html

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

As coisas de Arnaldo Antunes

HADDAD VAI CRIAR OUVIDORIA CONTRA ABUSO POLICIAL

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Projeto do prefeito de São Paulo será enviado à Câmara ainda nesse semestre; entre outras atividades, objetivo é que grupo receba denúncias da população sobre abusos praticados por policiais; outros tipos de denúncias também serão recebidas, como agressão a idosos e mulheres

28 DE AGOSTO DE 2014 ÀS 10:00

SP 247 – O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), pretende criar uma ouvidoria que receberá denúncias da população sobre abusos praticados por policiais – civis ou militares. O projeto foi elaborado pela Secretaria de Direitos Humanos, que a firma que a população tem medo de fazer esse tipo de denúncia pelo fato de os órgãos responsáveis por recebê-las – as corregedorias – fazerem parte da própria polícia.
"Existe um medo das pessoas em acionar a corregedoria da polícia, de ter seu nome revelado, há receio por ser da polícia", explica Giordano Magri, autor do projeto e chefe de gabinete da Secretaria Municipal dos Direitos Humanos, segundo reportagem da Folha de S. Paulo. O projeto está sendo finalizado e deve ser apresentado à Câmara Municipal ainda nesse semestre.
O grupo também terá outras atribuições e receberá outros tipos de denúncias, como agressão a idosos e a mulheres, por exemplo. A ouvidoria também fará levantamentos com base nas denúncias de violência policial, além de cobrar investigações.
Fonte: http://www.brasil247.com/+sosxx

Coletânea de livros tenta provar a inexistência (e a existência) de Deus

Pastor Everaldo e a jesuscracia

Foto

Marina vai ao teto? Com “jeitinho” ou não, acho que sim.

26 de agosto de 2014 | 19:04 Autor: Fernando Brito

ibopemarina

A crer no resultado do Ibope – e eu creio nos resultados do Ibope como uma antítese do poeta, onde não há distância entre intenção (de voto) e gestos políticos –  estamos diante de uma “onda”.
Onda que, embora suspeite que o Ibope tenha lhe dado bóias, engoliu Aécio Neves.
Não é crível que Marina – que, segundo o Ibope não cresceu entre os indecisos e os nulos e brancos desde a pesquisa Datafolha, que os baixou de 27 para 15 , enquanto o Ibope os fixava em 24 e os baixou para os mesmos 15% –  tenha tirado tanto de Dilma (quatro pontos) que de Aécio Neves.
Marina é uma candidata de oposição, e isto está claro.
De toda forma, ainda que se aceite estes números, talvez seja possível dizer que a onda tem o seu pico, que o próprio movimento de subida constrói, ainda mais porque é um movimento mais emocional (se existisse a palavra eu diria comocional) do que racional.
É o famoso “no embalo”.
O que leva, também, para a vantagem de Marina Silva num segundo turno, o raciocínio para o mesmo caminho: os votos de oposição a Dilma são os que Aécio Neves tem na simulação, não os que tem Marina, porque – salvo os Reinaldo Azevedo – os eleitores de Aécio votam em qualquer um que não seja Dilma.
Pesquisas são sempre indicadores das tendências de  momento, embora muito frequentemente não sejam retratos fiéis destes momentos. Dois pontos para lá, dois pontos para cá fazem um imensa diferença.
Ouvi dizer que, neste caso, foram dois a menos para cá e quatro para lá. Ou para os dois “lás”.
Seja como for, o mais significativo, para mim, é que Marina colheu todos os bônus de duas semanas de superexposição e beatificação na mídia.
Baixou no espaço como a redenção.
Agora terá de ser candidata a Presidente, não mais a beata abençoada.
Fonte:http://tijolaco.com.br/blog/?p=20459 

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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Marduk - Blood Puke Salvation (Completo)

Antes de votar em Marina, você precisa conhecer Neca – e fazer a pergunta de R$ 18 bilhões

marina Antes de votar em Marina, você precisa conhecer Neca   e fazer a pergunta de R$ 18 bilhões

Você precisa conhecer Neca. Ela é a coordenadora do programa de governo de Marina Silva, pela Rede Sustentabilidade, ao lado de Mauricio Rands, do PSB. O documento será divulgado na semana que vem, 250 páginas consensadas por Marina e Eduardo Campos. Educadora, com longo histórico de obras sociais, Neca conheceu Marina em 2007. É uma das idealizadoras e principais captadoras de recursos da Rede Sustentabilidade.
Sua importância na campanha e no partido de Marina Silva já seria boa razão para o eleitor conhecê-la melhor. Ainda mais após a morte de Eduardo Campos. Mas há uma razão bem maior. Neca é o apelido que Maria Alice Setúbal carrega da infância. Ela é acionista da holding Itausa. Você pode conferir a participação dela neste documento do Bovespa. Ela tem 1,29% do capital total. Parece pouco, mas o valor de mercado da Itausa no dia de ontem era R$ 61,4 bilhões. A participação de Maria Alice vale algo perto de R$ 792 milhões.
A Itausa controla o banco Itaú Unibanco, o banco de investimentos Itaú BBA, e as empresas Duratex (de painéis de madeira e também metais sanitários, da marca Deca), a Itautec (hardware e software) e a Elekeiroz (gás). Neca herdou sua participação do pai, Olavo Setúbal, empresário e político. Foi prefeito de São Paulo, indicado por Paulo Maluf, e ministro das relações exteriores do governo Sarney. Olavo morreu em 2008. O Itaú doou um milhão de reais para a campanha de Marina Silva em 2010 (leia mais aqui).
Em agosto de 2013 - portanto, no governo Dilma Rousseff - a Receita Federal autuou o Itaú Unibanco. Segundo a Receita, o Itaú deve uma fortuna em impostos. Seriam R$ 18,7 bilhões, relativos à fusão do Itaú com o Unibanco, em 2008. O Itaú deveria ter recolhido R$ 11,8 bilhões em Imposto de Renda e R$ 6,8 bilhões em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. A Receita somou multa e juros.
R$ 18 bilhões é muito dinheiro. É difícil imaginar que a Receita tirou um valor desse tamanho do nada. É difícil imaginar uma empresa pagando uma multa que seja um terço disso. Mas embora o economista-chefe do Itaú esteja hoje no jornal dizendo que o Brasil viveu um primeiro semestre de "estagnação", o Itaú Unibanco lucrou R$ 4,9 bilhões no segundo trimestre de 2014, uma alta de 36,7%. No primeiro semestre, o lucro líquido atingiu R$ 9,318 bilhões, um aumento de 32,1% em relação ao primeiro semestre de 2013. O Unibanco vai muitíssimo bem. E gera, sim, lucro para pagar os impostos e multa devidos - ainda que em prestações.
A autuação da Receita foi confirmada em 30 de janeiro de 2014 pela Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento. O Itaú informou que iria recorrer desta decisão junto ao Conselho Administrativo de Recursos fiscais. Na época da autuação, e novamente em janeiro, o Itaú informou que considerava  "remota" a hipótese de ter de pagar os impostos devidos e a multa. Mandei um email hoje para a área de comunicação do Itaú Unibanco perguntando se o banco está questionando legalmente a autuação, e pedindo detalhes da situação. A resposta foi: "Não vamos comentar."
O programa de governo de Marina Silva, que leva a assinatura de Maria Alice Setúbal, merece uma leitura muito atenta, à luz de sua participação acionária no Itaú. Um ano atrás, em entrevista ao Valor, Neca Setúbal foi perguntada se participaria de um eventual governo de Marina. Sua resposta: "Supondo que Marina ganhe, eu estarei junto, mas não sei como. Talvez eu preferisse não estar em um cargo formal, mas em algo que eu tivesse um pouco mais de flexibilidade."
Formal ou informal, é muito forte a relação entre Neca e Marina. Uma presidenta não tem poder para simplesmente anular uma autuação da Receita. Mas tem influência. E quem tem influência sobre a presidenta, tem muito poder também. Neca Setúbal já nasceu com muito poder econômico, que continua exercendo. Agora, pode ter muito poder político. É um caso de conflito de interesses? Essa é a pergunta que vale R$ 18,7 bilhões de reais.
Fonte: http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2014/08/20/antes-de-votar-em-marina-voce-precisa-conhecer-neca-e-fazer-a-pergunta-de-r-18-bilhoes/

Oligarquia midiática vai para cima de Dilma mais uma vez com novos factóides e denúncias vazias requentadas: presidenta desmontou um por um em entrevista coletiva no Palácio da Alvorada, que não teve destaque no Fantástico nem terá na manchete do Estadão de amanhã


por Paulo Jonas de Lima Piva


Com a inimaginável entrada de Marina Silva no cenário eleitoral e o risco de Aécio não conseguir levar a eleição para o segundo turno, o Partido da Oligarquia Midiática, a tropa de elite da mais reacionária direita brasileira, foi com tudo para cima de Dilma mais uma vez. Estadão, Globo, Veja, CBN, Band e outros órgãos antipetistas aumentaram o bombardeio contra a presidenta nesta etapa das eleições. Denuncismos cada vez mais levianos e vazios e factóides cada vez mais ridículos. O objetivo é indisfarçavável: desgastar Dilma ao máximo para abatê-la com tranquilidade no segundo turno, de preferência com Aécio, logo, fazendo Marina de bucha de canhão.

Além de explícita, a perseguição covarde da grande mídia a Dilma tornou-se insuportável, finalmente, para a própria cúpula da campanha de Dilma. A reação veio com Lula, que se manifestou explicitamente, num dos programas eleitorais de Dilma, que a grande imprensa brasileira, ao invés de informar bem o seu público, fica fazendo política. A mesma postura de Lula Dilma assumiu hoje, em entrevista coletiva no Palácio da Alvorada, diante das denúncias inconsistentes publicadas pelo Estadão em sua campanha sórdida para desmoralizar o PAC e a Petrobrás.

Sobre as obras do PAC Dilma explicou: "“Vocês têm de mostrar e provar que tem atraso. Porque tem hora que as afirmações nossas não chegam ao leitor. (...) Nós afirmamos: não há esse atraso. O que existe é o seguinte: até você empenhar, fiscalizar e pagar, tem um período, (pagamento) não é automático. Você não sai pagando. Tem um delay. (...) Essa história dos pagamentos, eu posso afirmar pra vocês, é sempre assim. Sempre foi assim, durante todo o período”.

Quanto à Petrobrás, a galinha dos ovos de ouro do Brasil que a direita quer privatizar, Dilma afirmou: “A Petrobras é muito maior do que qualquer agente dela, diretor ou não, que cometam crimes, equívocos e que sejam condenados. Isso não significa condenação da empresa. Homens e mulheres falham, não as instituições. A Petrobras está acima disso. (...) O Brasil e nós todos temos que aprender que se pessoas cometeram erros, malfeitos, crimes, atos de corrupção, isso não significa que as instituições tenham feito isso. Não se pode confundir as pessoas com as instituições”. 

Que essa postura de Lula e Dilma diante do jogo sujo do Partido da Oligarquia Midiática e seus candidatos não só continue, mas se intensifique. Antes tarde do que nunca.  

Abaixo, o áudio da entrevista de Dilma deste domingo:


Como manter-se lúcido nesta etapa das eleições presidenciais?


por Paulo Jonas de Lima Piva

Como manter-se lúcido nesta etapa das eleições presidenciais? Primeiramente, não acreditar nos espetáculos dos institutos de pesquisas e nos seus resultados, não animar-se ou se desesperar com números de intenções de votos, afinal, dos partidos políticos aos veículos da oligarquia midiática, dos Malafaias da vida às empresas de pesquisa, passando por especialistas, comentaristas e pelo mercado, ninguém é neutro nem desinteressado nessa disputa. Se a Reforma Política um dia acontecer neste país, que as pesquisas eleitorais, em nome da lisura do jogo democrático e da proteção das disputas contra as manipulações, sejam consideradas crimes tão hediondos quanto o financiamento privado de campanha.

Fonte: http://www.opensadordaaldeia.blogspot.com.br/2014/08/como-manter-se-lucido-nesta-etapa-das.html

PSOL FECHA ACORDO COM O PSDB EM ALAGOAS

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Candidato ao governo de Alagoas pelo PSDB, Júlio Cezar, anunciou apoio dos tucanos comandados pelo governador Teotônio Vilela à candidata ao Senado pelo PSOL, Heloísa Helena; ela ainda não se pronunciou sobre o acordo; entretanto, o candidato a governador pela sigla, Mário Agra, afirmou que "todo apoio recebido pela candidata é bem-vindo"

22 DE AGOSTO DE 2014 ÀS 14:38

Alagoas247 -  "Todo apoio é bem vindo". Foi assim que o candidato a governador pelo PSol, Mário Agra, reagiu nesta sexta-feira (22) ao ser questionado sobre o apoio declarado pelo candidato Júlio Cezar, do PSDB, à candidata a senadora Heloísa Helena (PSol). Apesar de reconhecer o apoio, Agra ressaltou que existem diferenças ideológicas e disse que, por isso, não acha "natural esse apoio."
A manifestação do candidato tucano na imprensa local simboliza, na prática, o apoio do grupo ligado ao governador Teotonio Vilela à candidata do PSol, configurando uma espécie de "aliança-branca" entre os governistas e o partido socialista.
O PSol é um partido dito pelas lideranças de linha ideológica à esquerda. Já o PSDB representa a antítese dessa corrente. Em Alagoas, os tucanos têm ligação com classes produtoras de açúcar e álcool, tendo inclusive usineiros filiados ao partido, como o governador Teotônio Vilela.
A aliança agora exposta publicamente, apesar de surpreender nos meios políticos, era comentada nos bastidores.
O anúncio da "aliança" se dá após a desistência de Eduardo Magalhães, então representante tucano que estava candidato ao Senado. Com a saída de Magalhães, os tucanos foram liberados por Vilela para apoiar candidaturas de outras coligações.
Júlio Cezar anunciou nessa quinta-feira o apoio e disse que apoiará a candidata "de coração", mas não detalhou o tipo de suporte que será dado para a candidata. "Não sei de que forma posso ajudá-la, mas, que irei sim fazer os esforços que forem possíveis para aqueles que me acompanham".
A Gazetaweb tentou contato com Heloísa Helena, por telefone e por meio do Whatsapp, mas não obteve resposta. A reportagem perguntou, através do aplicativo, como ela analisa o anúncio de apoio do candidato do PSDB e como ela avalia a gestão tucana. No entanto, não houve resposta.
BEM VINDO - O candidato do PSol ao governo de Alagoas, Mário Agra, afirmou que todo apoio é bem-vindo e lembrou que, além dos partidos que integram a coligação (PSol/PSTU), o PCB também formalizou apoio à candidatura de Heloísa Helena. No entanto, Agra ressaltou que não houve nenhum encontro formal e que não há compromissos firmados com os tucanos.
"Todo apoio recebido pela candidata é bem-vindo. O que não houve foi apoio formal, nem compromisso firmado. Eu acho que o governo do PSDB, assim como o do PT, contribuiu para a realidade que vivemos. Mas o apoio é bem-vindo. Já foi noticiado pela imprensa o apoio do Solidariedade, por exemplo", explicou Agra.
Com gazetaweb.com
Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/alagoas247/150997/PSOL-fecha-acordo-com-o-PSDB-em-Alagoas.htm

A pior direita e a direita útil


por Paulo Jonas de Lima Piva

Numa democracia, não se governa sem alianças. E só alianças por afinidades ideológicas não são suficientes. Alianças precisam ter força, precisam ser capazes de promover governabilidade. É o nosso presidencialismo de coalizão. O voto popular que enche o Congresso Nacional de homens de valor também emprega porcarias. E como numa democracia a vontade popular deve ser feita, deve ser considerada sagrada, mesmo que um deputado seja um Bolsonaro ou um Marco Feliciano a vontade dos eleitores precisa ser acatada. E é com esses personagens escolhidos livremente pelos eleitores que um presidente da república terá de governar, é com eles que o presidente da república terá de sentar e negociar os rumo do país. Não há como escapar. O presidente da república olha para o Congresso Nacional e pensa no seu íntimo: "É o que tem pra hoje". 

Na política tal como ela, na democracia brasileira tal como está formatada hoje, as distinções conceituais da pura teoria não se adaptam perfeitamente. Estas sofrem uma certa hibridez, uma certa mistura imposta pela lógica da eficácia exigida pelos fatos. É por isso que pensadores políticos como Norberto Bobbio fazem questão de ressaltar que o mais rigoroso e mais realista é pensarmos num centro e num extremo quando pensamos em direita e esquerda efetivamente, pois a disputa política é muito dinâmica, muito caudalosa, contraditória e dialética. Centro esquerda, extrema direita, centro direita, extrema esquerda.

Na política tal como ela é, ela é sempre a sua conjuntura, que é por sua vez a configuração das forças em disputa, que pode mudar de uma hora para outra. Vejamos um caso brasileiro recente. Lula chegou ao Planalto com a ida do PT, seu partido, ao centro do espectro político. Concretamente falando, para eleger seu principal líder o PT precisou se coligar com um setor da direita, no caso, José de Alencar, um empresário representante do capital produtivo e simpatizante de um projeto de Brasil mais nacionalista, que virou vice do ex-sindicalista. A extrema esquerda, obviamente, chiou muito com essa jogada no tabuleiro.

Mas só José Alencar, membro de um pequeno partido político de centro direita, não foi suficiente para garantir governabilidade. Foi quando o PMDB, o velho PMDB, também entrou para a base de sustentação do governo Lula, e, depois, do governo Dilma, o que aumentou ainda mais a gritaria por parte da esquerda dogmática e sectária. Já outro companheiro de velha direita do PMDB, o DEM, resolveu ficar do outro lado da trincheira, agarrado ao PSDB, seu sócio de governo nos anos FHC. E analisando o comportamento concreto, efetivo e objetivo dessas duas faces mais expressivas da velha direita brasileira, constatamos que o PMDB foi mais à esquerda com Lula e Dilma, sendo útil ao projeto desenvolvimentista do PT, e o DEM, junto com o PSDB,  assumiram posições que os levaram para bem longe do projeto de centro esquerda capitaneado pelo PT, rumo quase à fronteira com a extrema direita. De modo que, do ponto de vista desse projeto de centro esquerda, podemos falar em dois tipos de direita, para além da distinção centro direita e extrema direita: a direita flexível e cooperadora e a direita odienta e destruidora. Dito de outro modo, a direita útil e a pior direita.

O oligarca José Sarney é, digamos, um representante dessa direita útil. Seu grupo de deputados e senadores apoiou no Congresso Nacional todas as principais políticas dos governos de Lula e Dilma que diminuíram a pobreza e melhoraram a vida da maioria dos trabalhadores brasileiros nos últimos doze anos, do Bolsa Família ao Pronatec, passando pelo Prouni, pela criação de universidades publicas, implantação do Mais Méidcos e outras. Já a direita representada pelo DEM e pelo PSDB, ao contrário da direita de Sarney, Collor e de outras velhas raposas, fez de tudo para sabotar essas políticas dos governos petistas que tantos benefícios públicos produziram.

O PSOL é um desses partidos sectários e messiânicos da extrema esquerda brasileira que mais barulho fizeram em torno das coligações do PT com o PMDB e outros partidos de direita. Entretanto, nas eleições deste ano, o partido está pagando caro pelo que criticou no PT. O PSDB de Alagoas, por exemplo, declarou apoio ao nome de Heloísa Helena, candidata do PSOL ao senado, numa articulação chamada de "aliança branca". Ou seja, o PSOL prefere se aliar à pior direita, isto é, a direita demotucana, aquela que fez de tudo para sabotar as políticas petistas que beneficiaram como nunca milhões de trabalhadores e excluídos brasileiros, do que apoiar os governos Lula e Dilma. De fato, uma lógica purista bastante bizarra.

Randolfe, do PSOL, e Aécio, do PSDB

Seja como for, a lógica da política tal como ela é é implacável e nenhum grupo que chegue ao Planalto dela escapará enquanto não houver uma Reforma Política profunda no país: como não dá para governar sozinho e só a base de boas intenções e utopias românticas, antes uma direita útil aos mais pobres do que uma direita que quer a destruição de um governo democrático e popular, como é a direita representada pelo PSDB e pelo DEM, com quem o PSOL se deita às vezes, às escondidas.

Em suma, há diferença entre aliar-se a Sarney e aliar-se ao PSDB e ao DEM.

Fonte: http://www.opensadordaaldeia.blogspot.com.br/2014/08/a-pior-direita-e-direita-util.html

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

A baixaria do Jornal Nacional nas entrevistas com os presidenciáveis: William Bonner interrompeu Dima 21 vezes e Aécio apenas 6

IBGE APONTA QUADRO DE PLENO EMPREGO NO BRASIL

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Taxa de desocupação em julho ficou estável nas quatro regiões metropolitanas pesquisadas – São Paulo (4,9%), Recife (6,6%), Rio de Janeiro (3,6%) e Belo Horizonte (4,1%) – e mostram mínimas histórias de desemprego no País; a despeito de todas as previsões de recessão na economia, dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) apontaram essa semana que rendimento real médio do trabalhador cresceu 3,18% em 2013 e que o Brasil gerou 1,49 milhões de empregos formais no período; para o ministro do Trabalho, Manoel Dias, números refletem que o mercado de trabalho continua em expansão e não há indícios de retração

21 DE AGOSTO DE 2014 ÀS 10:02

247 – Dados divulgados nesta quinta-feira 21 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam para uma situação de pleno emprego no País. As quatro regiões metropolitanas pesquisadas mostraram estabilidade na taxa de desocupação de junho para julho desse ano: Recife (6,6%), Belo Horizonte (4,1%), Rio de Janeiro (3,6%) e São Paulo (4,9%). Em relação a julho de 2013, houve estabilidade em Recife e Belo Horizonte, e recuos no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Este foi o terceiro mês que o IBGE não divulgou os dados completos da mostra em razão da greve de seus servidores. Ficaram faltando as regiões metropolitanas de Salvador e Porto Alegre. Em abril, última vez que o instituto divulgou a pesquisa completa, o índice de desemprego registrado foi de 4,9%, o menor da história para o mês.
Mesmo diante de todas as previsões negativas para a economia brasileira, por parte de analistas e consultorias econômicas, dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) apontaram um cenário inverso essa semana. O rendimento real médio do trabalhador brasileiro cresceu 3,18% em 2013, alcançando R$ 2.265,71 em dezembro contra R$ 2.195,78, registrado em dezembro de 2012.
No ano passado, o Brasil também gerou 1,49 milhão de empregos formais, segundo a Rais. O número é superior aos dados de 2012, quando foram registrados 1,14 milhão de empregos. O montante de vínculos empregatícios também cresceu, passando de 47,45 milhões em 2012 para 48,94 milhões em 2013.
Na avaliação do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, os dados positivos refletem que o mercado de trabalho no Brasil continua em expansão e não há indícios de retração. "Nossos percentuais em todos os setores da economia são altamente positivos. O País vem mantendo a geração de postos, seguindo o crescimento do PIB. Criamos vagas de emprego e tivemos ganhos reais de salários, como demonstra a Rais", afirmou.
Fonte:http://www.brasil247.com/+78kih

"Ela que vá mandar na Rede dela, porque, no PSB, mandamos nós": Walter Feldman, tucano histórico, assume coordenação da campanha de Marina Silva depois de desentendimento com a cúpula do partido de Eduardo Campos

Marina Silva e o tucano Walter Feldman

Antes de começar, campanha de Marina entra em crise

do Balaio do Kotscho


Não deu outra. Bem que avisei, desde o primeiro dia, que isso não daria certo.  Antes mesmo de começar a campanha, no dia em que foi ungida candidata a presidente pelo PSB, Marina Silva abriu a primeira grande crise na estranha aliança ambientalista-socialista, ao bater de frente com o pessebista histórico Carlos Siqueira, que era uma espécie de José Dirceu de Eduardo Campos, coordenador-geral da campanha presidencial do ex-governador pernambucano, que morreu num acidente aéreo na semana passada. Como escrevi aqui outro dia, o mundo de Marina se divide entre quem manda e quem obedece. Quem manda é ela. Siqueira não obedeceu e já caiu fora.

"Não tenho magoa nenhuma dela, apenas acho que quando se está numa instituição como hospedeira, como ela é, tem que respeitar a instituição, não se pode querer mandar na instituição. Ela que vá mandar na Rede dela, porque, no PSB, mandamos nós", desabafou o ex-chefe da campanha de Eduardo nesta quinta-feira, ao deixar a reunião do PSB com partidos coligados, em Brasília, para oficializar a nova chapa presidencial.

O que todo mundo já sabia, mas era escondido pela grande imprensa familiar, que queria garantir um segundo turno na eleição presidencial, Siqueira botou para fora a guerra surda da aliança de Eduardo com Marina: "Acho que ela não representa o legado de Campos. Eu não vou fazer campanha pra ela porque eles eram muito diferentes, politicamente, ideologicamente, em todos os sentidos."

Para o lugar de Siqueira, Marina autocraticamente nomeou Walter Feldman, seu fiel aliado, fundador do PSDB e secretário de vários governos tucanos. O último cargo público que ocupou, antes de trocar o PSDB pelo PSB, quando ajudava Marina a criar a Rede Sustentabilidade, que não deu certo, foi o de "Secretário Especial de Articulação de Grandes Eventos" da Prefeitura de São Paulo. Alguém pode imaginar o que seria isso?

Tratava-se de uma bela mordomia em Londres, que durou seis meses e foi custeada pelos nossos impostos, em que Feldman foi encarregado de acompanhar as Olimpíadas na Inglaterra para dar sugestões à Prefeitura de São Paulo, na época comandada por Gilberto Kassab, sucessor e aliado do tucano José Serra. Como as próximas Olimpíadas serão sediadas no Rio, e não em São Paulo, ninguém entendeu até agora qual era o objetivo da sinecura de Feldman em Londres. É desse tipo de gente que Marina está cercada, incluindo herdeiras de bancos, economistas tucanos e altos empresários de cosméticos.

Em seu relatório final sobre seu trabalho em Londres entregue à prefeitura de São Paulo, Feldman concluiu com o seguinte ensinamento, no melhor estilo Marina Silva: "As atividades que envolvem um grande contingente populacional devem ter toda a área de prevenção e análise de riscos, planejamento, agregação e uma retaguarda especializada, com experiência internacional, para monitorar, dar suporte e formar uma rede de ação, a qual, desenvolvida em São Paulo, deverá atuar como fio condutor para o Brasil". Maravilha!

Entenderam? Pois é isso que nos espera nas propostas a serem apresentadas por Marina Silva na campanha presidencial, a julgar pelas ininteligíveis propostas que a candidata e seus fiéis seguidores apresentaram até agora. Salve-se quem puder,  ou quem tiver juízo.

Fonte:http://www.opensadordaaldeia.blogspot.com.br/2014/08/ela-que-va-mandar-na-rede-dela-porque.html 

Dilma na TV: programa eleitoral de 21/08 #DilmanaTVDia02

Lula no 2º programa de Dilma para a TV: parte da imprensa se tornou part...

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Dilma Rousseff: programa eleitoral de 19/08 #DilmanaTV

Bob Fernandes / Em alta, Marina vai ter que cair na real

Ciro Gomes afirma que Marina Silva “não sabe de nada do Brasil” e critica também Aécio e Luizianne; ouça

Secretário de Saúde voltou a afirmar que vai lutar pela reeleição de Dilma; entrevista foi dada ao radialista Evandro Nogueira

Foto: Helosa Araújo/ Diário do NordesteO atual secretário de Saúde do Estado Ceará, Ciro Gomes (PROS), afirmou que a ex-ministra Marina Silva (PSB) “não sabe de nada do Brasil” e que possui um difuso compromisso com o meio ambiente “que a juventude despolitizada gosta”. As declarações foram dadas em entrevista para o radialista Evandro Nogueira, exibida neste sábado (14), no programa Sábado Show. O secretário também fez duras críticas ao senador Aécio Neves (PSDB/MG), ao governador Eduardo Campos (PSB/PE) e, no cenário estadual, à ex-prefeita Luizianne Lins (PT/CE) e ao ex-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PR).
Ciro condenou o discurso da ex-senadora e o definiu como moralista. “É minha amiga, foi ministra comigo, nós trabalhamos juntos, eu tenho grande feição pessoal por ela, mas a Marina não sabe nada do Brasil. Vive nessa lambança, uma coisa meio difusa, o povo está chateado com a corrupção, e ela é uma pessoa séria e faz esse discurso moralista, como se corrupção fosse um problema da pessoa. Ah se fosse! Não é. O Fernando Henrique (PSDB) não é ladrão, o Lula (PT) não é ladrão, a Dilma (PT) não é ladra, duvido que o Collor fosse. A questão é do gogó para baixo. As instituições, a impunidade, a fragilidade das legislações e os conchavos politiqueiros”, disse Ciro, que também foi Ministro da Integração Nacional do Governo Lula.
O secretário voltou a afirmar que trabalhará para que Dilma Rousseff se reeleja, apesar de ter algumascríticas ao governo da petista. “Eu vou lutar pela reeleição.Eu acredito nela [Dilma], apesar de ter algumas críticas ao Governo. Eu vou lutar por isso, porque os adversários dela não representam nada, a não ser projetos pessoais pequenos, alguns deles ameaçadores do próprio futuro do Brasil”, afirmou o secretário.
No contexto, Ciro aproveitou também para dizer o que pensa de Aécio e Eduardo Campos. “O Aécio representa um Fernando Henrique piorado e é isso que nós queremos? Acabar de vender a Petrobras, acabar de vender o Banco do Brasil. Se isso for feito, o Brasil se arrebenta. O Eduardo está mamando no governo até hoje. Sete anos mamando no governo, sete anos com cargos. Entupiu Pernambuco de benefícios, inclusive prejudicou o Ceará e, na véspera do embate, agora ele vem aparecer oposição?”, reclamou o ex-ministro.
Ciro fala sobre cenário político estadual para 2014
Quando questionado sobre as expectativas para o próximo ano, o secretário da saúde afirmou que o governador Cid Gomes (PROS) lidera uma coalizão de 14 partidos e que esse grupo “tem resultados completos para mostrar”.
Ciro, então, teceu críticas a alguns políticos e partidos do Estado. “O que vai ter em debate, se depender de nós, não é essa coisa odienta, que é essa coalizão de ódios e frustrações e cotovelos doloridos de Luizianne Lins, de Roberto Pessoa (PR). Essa catrevagem, toda que não tem um dia de serviço ao povo, que cuida só de seus projetos pessoais, isso nós não vamos deixar acontecer no Ceará, ao qual se somam, inclusive, a uma pseudoesquerda, fascistoide, como PSOLPSTU“, afirmou o secretário.
O ex-ministro comentou sobre o piscinão do HGF e sobre as greves dos professores, alunos e servidores das universidades estaduais.
Ouça entrevista completa com o secretário:

A máquina abandonou Aécio?

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Há um surdo desespero  na campanha do PSDB.
Assistem, sem outra reação que não a do sinceríssimo Reinaldo Azevedo, o movimento da imensa máquina de propaganda da mídia em favor de Marina Silva, tranformada em mater dolorosa de Eduardo Campos, com quem – todos sabem – mantinha uma relação de convivência eleitoral, ao ponto de, mês e meio atrás, ter mandando divulgar nota dizendo que a aliança PSB-Rede tinha data para acabar.
Agora, porém, tudo mudou.
Eduardo, morto, transformou-se em líder de Marina e ela, muito viva, em “continuadora” de sua trajetória, à qual há apenas 10 meses se juntou.
A família – por ironia o “ponto fraco” que William Bonner e Patrícia Poeta apontavam no candidato, no Jornal Nacional, na véspera de sua morte – agora é erguida como símbolo da virtude de Campos e elevada à condição de foro político onde se decidem os rumos da campanha.
O PSDB, acostumado a “surfar” os tsunamis de mídia, está perplexo diante de tudo.
Despareceu dos jornais, com os quais podia, antes, dar-se ao luxo de  se relacionar com “notas oficiais”.
É obrigado, constrangido, a ler até mesmo Merval Pereira dizer que, agora,  ”Marina seria a candidata das ruas, e tentarão fixar em Aécio Neves do PSDB a imagem de que é o candidato dos políticos.”
Quem construiu a “não-política” como ideal de pureza – esquecendo que a política foi a evolução com que a democracia grega superou a transmissão hereditária do poder – agora se vê atropelado por ela.
É que, talvez, na sua imensa vaidade, os tucanos não enxerguem que a direita brasileira quer que ocupe a Presidência qualquer um que se disponha a ser um “não-presidente” .
Dócil por fraqueza, leniente por conveniência, fraco por definição e caráter.
Ou tudo isso por transtorno próprio aos que se lambuzam no poder inesperado.
O processo político, não obstante, prossegue, como a negativa de Galileu do movimento da Terra  se completa com aquele “entretanto, se move”.
Até segunda ordem das pesquisas, a mídia sepultou Aécio Neves.
E sem velório ou lágrimas.

Fonte:http://tijolaco.com.br/blog/?p=20084 

“Efeito-mídia” não tira um ponto de Dilma. Isto é o sólido na pesquisa Datafolha

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O monstruoso volume de mídia  gerado pela morte trágica de Eduardo Campos, apresentado como um semi-deus sacrificado  e tendo Marina como sua ungida sucessora ia, como é natural, alçar a candidatura da ex-verde aos níveis que a pesquisa Datafolha lhe dá.
Não apenas Marina Silva é personagem conhecida, sempre glamourizada pelos meios de comunicação como, é obvio, tem umrecall de sua candidatura anterior.
Ainda mais em uma coleta de dados feita nos dois dias seguintes à tragédia, com as tevês transmitindo ininterruptamente o clima de comoção.
O que é significativo, na pesquisa, porém, é que isso não teve o poder de tirar sequer um ponto nas intenções de voto de Dilma Rousseff, cujo eleitorado – mais pobre, menos instruído e mais periférico que o de Aécio Neves – estaria, em tese, mais sujeito ao bombardeio de mídia.
Ao contrário, as declarações de voto espontâneas dela sobem ( 24 para 26%) e seus números de segundo turno ficam nos mesmos patamares que tinham na pesquisa anterior, até um pouco mais altos do que antes, em relação a Aécio. O que se mostra é que os eleitores de Aécio votam em peso  em Marina ou em qualquer um contra Dilma. Não chega a ser novidade.
O que o Datafolha tenta nos convencer é de que Marina capturou todosos votos das pessoas que estavam indecisas ou que iriam anular o voto e, agora, com a sua presença, sentem-se de novo motivadas a escolher um candidato.
Esta parcela dos eleitores, que somaria 27%, agora estaria reduzida a 17%, com todos os 10% que mudaram escolhendo Marina.
Que, de quebra, ainda leva o 1% de votos que tinham, cada um, Luciana Genro (PSOL), de Rui Costa Pimenta (Partido Comunista Operário) e do Ei-Ei-Eymael.
Aliás, os três, coitados, são os únicos que perdem votos no Datafolha.
Desde o dia em que se anunciou esta pesquisa de alto índice de insensatez, com os despojos do candidato morto ainda na cena do acidente,  diz-se aqui que seu valor científico é zero, a não ser para retratar o que uma avalanche de mídia mórbida.
A crer-se, com boa vontade, que não houve uso da “reserva técnica” representada pelo “não-voto”, o que se prova, apenas, é o limite de manipulação da opinião pública pela mídia.
Foi  incapaz de mover um voto sequer daqueles que, ao lado do governo ou da oposição de direita, haviam tomado partido.
E capaz, se tanto, de mexer com uma parcela de 10% dos brasileiros menos definidos politicamente.
Desde ontem, porém, cessaram as condições objetivas para que continue a avalanche de mídia mórbida, ou – no máximo – que ela tenha apenas uma última “marola” com uma hipotética – e abominável – indicação da viúva como vice de Marina.
É que, na noite de amanhã, acaba o monopólio midiático da oposição, embora esteja longe de acabar-se o desequilíbrio nos meios de comunicação.
Começa o horário eleitoral e começarão a serem vistas as realizações concretas de governo, o que Aécio tem parcamente e Marina não tem.
Não é possível, como em 2010, dizer se isso será o suficiente para evitar um segundo turno.
Mas é exato dizer-se que a candidatura Dilma atravessou o deserto de comunicação que lhe impôs o sistema de comunicação brasileiro – a mais forte e orgânica máquina partidária deste país – sem maiores perdas.
As percentagens, agora, são valores apenas relativos.
Conta é cada decisão de voto, que é mais profunda e pessoal do que qualquer “efeito-boiada” que os meios de comunicação sejam capazes de fazer.
O terreno a conquistar, o dos indecisos e, sobretudo, o do não-motivados, é estreito porque, de fato, a negação da política representada em Marina Silva há de ocupar certa parte dele, sobretudo na classe média-alta.
Já não se pode afirmar o mesmo dos ex-votos de Eduardo Campos no Nordeste ou do voto da periferia das metrópoles.
Onde pesa, e como, a palavra e a presença de  Lula, o fator mais importante desta eleição, como na passada.
Fonte: http://tijolaco.com.br/blog/?p=20128

40 milhões de estudantes universitários norte-americanos estão endividados..

Empreendedorismo é o próximo motor da economia das favelas, avalia Meirelles

Presidente do instituto Data Popular, pioneiro em pesquisas junto aos consumidores das classes C, D e E, Renato Meirelles aponta a abertura de micro e pequenos negócios como o fator que levará ao próximo salto em crescimento econômico nas favelas brasileiras.
“É o empreendedorismo que vai levar a favela adiante. O crédito dentro das comunidades é fundamental para a estratégia de crescimento sustentável dentro das favelas. (…) Detalhe interessante é que, além disso, [as pessoas] não querem sair da Favela, seja para ter seu negócio, seja para morar. É como se o ecossistema econômico da Favela fizesse com que a renda de todos crescesse”, afirma Renato, que é coautor do livro “Um País Chamado Favela”.
A obra, com lançamento previsto para o próximo mês, apresentará resultados de pesquisa realizada em 2013 que revela, entre outros temas, o perfil empreendedor presente nas comunidades.
Um dos motores para o desenvolvimento do empreendedorismo nas comunidades pode ser o acesso ao crédito, facilitado pelos programas federais de microcrédito. Só o Programa de Microcrédito Produtivo Orientado, criado em setembro de 2011, alcançou mais de 10 milhões de operações contratadas, superando montante de R$ 14 bilhões em empréstimos. Coordenado pelo Ministério da Fazenda, o programa é voltado para microempreendedores individuais e pessoas físicas.
Com valor médio de financiamento de cerca de R$ 1.400, taxas de juros mais baixas e menos burocracia, os empréstimos são destinados exclusivamente a atividades produtivas, como capital de giro ou investimento. O programa tem facilitado o acesso de micros e pequenos negócios ao crédito como forma de incentivo ao crescimento e formalização desses empreendimentos e à geração de trabalho e renda.
Como ter acesso
O crédito está disponível nos bancos públicos: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia. O empréstimo deve estar vinculado a atividades produtivas e tem taxa de juros de 5% ao ano e tarifa de aprovação de crédito (TAC) de 1%. Já o limite de faturamento é de R$ 120 mil reais/ano e o valor máximo de financiamento é de R$ 15 mil por operação.

Fonte: http://blog.planalto.gov.br/empreendedorismo-e-o-proximo-motor-da-economia-das-favelas-avalia-meirelles/

Marina Silva desorganiza e deseduca a sociedade - diz Luiza Erundina (PS...

BLÁBLÁ VAI ENTERRAR OS SOCIALISTAS

Por Paulo Henrique Amorim

Ela é um corpo estranho, ideal para um putsch


Bláblárina tem primeira função de levar a eleição ao segundo turno.

E, portanto, dar ao jornal nacional o poder de decidir a eleição.

Se eleita, a função que a Direita conferiu à Bláblárina é destruir o legado trabalhista.

E, portanto, nas duas tarefas, enterrar o PSB.

Bláblá não tem nada de Socialista ou Trabalhista.

Ela é Verdista, o que, no Brasil, não elege um vereador.

Que ninguém nos ouça, mas o brasileiro prefere a motosserra e a hidrelétrica, porque gosta de emprego e luz elétrica, e, não, do Greenpeace ou de bagre.

O legado político de Bláblá é uma mistureba trevosa, de um sub-pentecostalismo pre-luterano, misturado com obscurantismo moralista e farisaico.

Ela se fez naquela que foi a mais suja das campanhas presidênciais, sob a regência do Místico da Móoca, o Padim Pade Cerra, que fazia aborto no Chile, mas aqui, não.

Bláblá não tem representatividade. Não tem nada embaixo.

Ela é um instrumento da Direita, contra Lula e Dilma.

Movida pelo ódio a Dilma.

O PSB não precisa mais conviver com a extemporânea ambição de Eduardo Campos.

O PSB não tinha chance, sozinho.

O PSB só tem viabilidade sob o guarda-chuva do trabalhismo e de Arraes.

E foi que disseram as notas fúnebres de Dilma Lula.

Bláblá significa o definitivo rompimento do PSB com seu passado e futuro.

A matriz nordestina do PSB, desde Arraes, olha para a Bláblá como um ET que não diz coisa com coisa, nem com legenda.

Bláblá é uma aventura da Direita – e dela.

Se for eleita Presidente, o primeiro aliado que ela jogará no lixo será o Socialismo.

Porque governará com o PSDB e o PMDB !

E a Globo !

Bláblá era um corpo estranho no PSB, fruto de um de vários erros de cálculo de Eduardo.

Ela é um corpo estranho, ponto.

E, portanto, ideal para um Golpe.

Ou um putsch pela televisão.

Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/08/15/blabla-vai-enterrar-os-socialistas/