Quando me deparei com o calhamaço de papel já em fase inicial de deterioração que recebe o título já citado nesta publicação, confesso que fiquei assutado por sua considerável quantidade de páginas e ao mesmo tempo não pude deixar de lado uma profunda empolgação, pois como é de sabedoria de todos os que me leem, sou da Filosofia e pela primeira vez tive a curiosidade de prestigiar uma obra pertinente a uma outra área do conhecimento: a Antropologia.
Não se tratava de qualquer Antropologia, ou mesmo um estudo desinteressado. Tratava-se de uma Antropologia genuinamente brasileira, destinada a falar sobre a origem de todas as etnias e suas histórias em solo inicialmente colonial dos portugueses.
Justamente em se falando de lusos é que se formaram os territórios e povos aqui presentes, dada a imensa e formidável miscigenação presente entre os milhões de viventes brasileiros hoje.
Creio que a importância fundamental dessa obra não é a de apenas nos tornar cientes de nossas origens. Com um diálogo persistente com a esquerda, o autor recupera o orgulhos de podermos ser um povo único que de tão misturado, não encontra comparações e nem mesmo identificação em qualquer localidade do globo.
Vale a atenção. Uma obra que possui a coragem de deixar de lado um padrão de análise eurocêntrico para se importar de fato conosco!
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