Na Marcha anti-golpista, pedido por frente única de esquerda
publicado em 22 de março de 2014 às 19:08
Da redação
No olhômetro diríamos que havia entre 500 e mil pessoas.
As palavras de ordem mais frequentes foram anti-golpe e pela desmilitarização da Polícia Militar. Falou-se muito nos golpes da Ucrânia, Paraguai, Egito e nas tentativas de derrubar Nicolas Maduro na Venezuela para argumentar que a direita está se articulando para retirar direitos sociais e implantar o ultraneoliberalismo: na ausência de votos, pode tentar isso por outras vias.
Houve mais de um pedido por uma frente de esquerda com os movimentos sociais e para que anarquistas e comunistas deixem de brigar entre si.
A passeata foi da praça da Sé até o prédio tombado do DOPS, onde houve um minuto de silêncio em homenagem às vítimas da ditadura.
O único incidente foi ainda na praça, quando uma senhora retirou da bolsa um cartaz e uma bandeira do Brasil e começou a sugerir, gritando, que os presentes se mudassem para Cuba.
Ela foi retirada da concentração e saiu numa viatura da Polícia Militar.
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Que as imagens falem:
A mulher que protestava antes de ser colocada numa viatura da PM
Os jornais foram lembrados nos cartazes
Trazendo de volta o antigo bordão
Cartaz colado na parede da Sé
Contra a impunidade dos algozes da ditadura militar
A escadaria da Sé lotou antes do início da passeata
Sincretismo: a bandeira comunista na porta da catedral
O pessoal de Vargem Grande veio protestar também contra as remoções
Mensagem singela
Relembrando o estudante Alexandre Vannuchi Leme
Cercados pela PM dos dois lados da rua
Quase um PM por manifestante!
A Revolta Popular
A PM supostamente protege o prédio que serviu ao DOPS
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