MAIS MÉDICOS JÁ ATINGE MAIS DE 338 MIL PESSOAS NA BAHIA
São 98 profissionais contratados pelo programa em atividade no Estado; no Brasil todo, são 1.020 médicos distribuídos em unidades de saúde do interior e nas periferias de grandes cidades, beneficiando mais de 3,5 milhões de brasileiros; maioria (61%) dos beneficiados vive no Norte e Nordeste; "A atuação desses profissionais começa a fazer diferença", avalia o ministro da Saúde, Alexandre Padilha
16 DE OUTUBRO DE 2013 ÀS 15:21
Agência Saúde - O Programa Mais Médicos já conta com 98 profissionais em atividade na Bahia. O atendimento realizado por este grupo atinge mais de 338 mil pessoas no estado. No Brasil todo, são 1.020 profissionais distribuídos em unidades de saúde do interior e nas periferias de grandes cidades, beneficiando mais de 3,5 milhões de brasileiros. A maioria (61%) dessas pessoas vive no Norte e Nordeste.
A quantidade de famílias beneficiadas pelo Mais Médicos em todo país seria ainda maior com a atuação dos 237 estrangeiros que aguardam a emissão do registro profissional provisório por parte dos conselhos regionais de medicina. Esses médicos estão em unidades de saúde que cobrem 817 mil pessoas.
"A atuação desses profissionais começa a fazer diferença. Já temos relatos de cidades que conseguiram dobrar o atendimento com a chegada dos médicos do programa. A nossa expectativa é que o total de profissionais atendendo nas regiões que mais precisam aumente muito mais", destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Considerando os 2.597 profissionais da segunda seleção, que devem iniciar suas atividades ainda neste mês, mais nove milhões de brasileiros terão o atendimento em atenção básica reforçados em suas cidades, totalizando, assim, em 13,3 milhões de pessoas atingidas pelo programa.
Os brasileiros da segunda seleção do programa têm até esta segunda-feira (14) para se apresentar nos municípios enquanto os profissionais formados no exterior devem concluir o módulo de avaliação do programa até o dia 25 deste mês. A aprovação nesta etapa é condição para sua atuação nas Unidades Básicas de Saúde.
O impacto da atuação dos profissionais é calculado com base no número de famílias cadastradas para o atendimento nas unidades básicas de saúde. Atualmente, cada equipe de atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS) cobre, em média, 3.450 pessoas.
NORTE E NORDESTE –Todos os 1.020 profissionais que estão em plena atividade são da primeira etapa do programa. Do total, 577 são médicos formados no Brasil. Os outros 443 têm diploma estrangeiro e atuam no país por meio de registro provisório. Na Bahia, são 49 médicos brasileiros e 49 estrangeiros.
O Nordeste concentra o maior número de pessoas beneficiadas pelo Mais Médicos, que atinge mais de 1,4 milhão de pessoas na região. Do total de médicos em atividade, 40% estão alocados nos estados nordestinos, com destaque para Bahia e Ceará que, juntos, reúnem 205 profissionais com capacidade para cobrir mais de 707 mil pessoas.
No Norte, onde 20% dos profissionais estão atuando, o programa atinge cerca de 740 mil pessoas. No Sudeste, a iniciativa já chega a mais de 585 mil pessoas e, no Sul, mais de 480 mil, enquanto no Centro-Oeste a população beneficiada é de quase 245 mil.
INTERIOR DO PAÍS –Os médicos da primeira etapa do programa estão alocados em 577 municípios e 17 Distritos Sanitários Indígenas. As regiões mais carentes do país foram as que receberam profissionais, uma vez que 71% dos locais atendidos ficam no interior do país.
Do total de locais atendidos, 423 São cidades com 20% ou mais de sua população em situação de extrema pobreza, que possuem mais de 80 mil habitantes e menor renda per capita, além de regiões indígenas. As demais áreas atendidas são periferias de 20 capitais e 151 regiões metropolitanas.
Lançado em 8 de julho pela presidenta Dilma Rousseff, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país.
Os profissionais do programa recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados. Como definido desde o lançamento, os brasileiros têm prioridade no preenchimento dos postos apontados e as vagas remanescentes são oferecidas aos estrangeiros.
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