247 – Jesus Cristo foi uma ficção criada pelos romanos no século 1. Essa foi a conclusão a que chegou o teólogo norte-americano especializado na Bíblia, Joseph Atwiil, que, no próximo sábado (19), certamente surpreenderá os participantes de um simpósio em Londres, na Inglaterra, chamado CovertMessiah.
Na avaliação de Atwill, ao criar a história de Jesus, os romanos tinham como objetivo adotar uma estratégia política contra a violência dos judeus que viviam na Palestina, na época. Depois de esgotarem suas tentativas para conter as rebeliões usando armas, os romanos teriam criado, segundo o teólogo, o mito de um líder judeu pacifista para encorajar os judeus a ceder ao imperador romano Júlio César (100 a.C – 44 a.C) e pagar impostos a Roma.
"Eu comecei a notar uma sequência de paralelos entre os dois textos [o Novo Testamento e o manuscrito "A Guerra Judaica", escrito por Flávio Josefo no séc. I]", afirma Atwill. "E, embora estudiosos cristãos tenham reconhecido por séculos que as profecias de Jesus parecem estar cheias das coisas que Josefo escreveu em seu manuscrito, eu enxerguei outras dúzias", acrescenta.
De acordo matéria do site da revista Galileu, o Atwiil informou que ele reuniu evidências conclusivas de que Novo Testamento foi escrito pelos aristocratas romanos e que é apenas uma questão de tempo para os cristãos aceitarem a sua teoria.
"Eu apresento meu trabalho com alguma ambivalência, porque não quero atingir diretamente nenhum Cristão. Mas isso é importante pra nossa cultura. Cidadãos alertas precisam saber a verdade sobre nosso passado para que possamos entender como e porque governos criam falsas histórias e falsos deuses. Isso é feito, frequentemente, para obter uma ordem social que vai contra os interesses do povo comum", afirma o teólogo em release oficial que enviou à imprensa.
O teólogo diz, ainda, que a sua teoria não é o início do fim do Cristianismo, mas ajudará as pessoas que, de alguma forma, foram oprimidas pela religião. "Até hoje, por exemplo, [o Cristianismo] é usado nos EUA para criar apoio à guerra no Oriente Médio", declara.
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