terça-feira, 24 de setembro de 2013

Barravento (1962) - Glauber Rocha

Digressão

"Estou sentindo, eu disse, essa vida é uma bosta. Puxei ar: quem está vivo está morto, a verdade é essa.

(...)

O que é que eu fiz até agora? Nada. Eu não era eu, era um pedaço de outro, mas agora eu sou eu sempre e quem pode?"

João Ubaldo Ribeiro - Sargento Getúlio

Dilma critica diretamente EUA em plena ONU.

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff condenou a espionagem norte-americana e propôs uma governança global para a internet, durante seu discurso na abertura da 68ª Assembleia da ONU, nesta terça (24), em Nova York, conforme previsto. O surpreendente foi a forma incisiva como o fez. “Imiscuir-se dessa forma na vida de outros países fere o direito internacional e afronta os princípios que devem reger as relações entre eles, sobretudo entre nações amigas”, afirmou perante os líderes de países que compõe o organismo internacional. 

Dilma Rousseff lembrou que as recentes revelações sobre as atividades de espionagem da Agência de Segurança Norte-americana (NSA) provocaram indignação e repúdio em amplos setores da opinião pública mundial, e em especial no Brasil, em que cidadãos, empresas, representações diplomáticas e até a própria presidência da republico foram alvos da interceptação ilegal de dados. 

“Jamais pode uma soberania firmar-se em detrimento de outra soberania. Jamais pode o direito à segurança de um país ser garantido mediante a violação de direitos humanos e civis fundamentais dos cidadãos de outro país”, ressaltou a presidenta. 

Ela sustentou também que, apesar das tentativas bilaterais do governo brasileiro para solucionar o impasse, o governo dos Estados Unidos não apresentou respostas satisfatórias. “Não se sustentam os argumentos de que a interceptação ilegal de informações e dados destina-se a proteger as nações contra o terrorismo. (...) Somos um país democrático, cercado de países democráticos, pacíficos e respeitosos do direito internacional”, argumentou.

A presidenta disse que o Brasil redobrará os esforços para dotar-se de legislação, tecnologias e mecanismos que nos protegem da intercepção ilegal de comunicações e dados. Mas defendeu que o problema transcende o relacionamento bilateral Brasil – Estados Unidos, já afeta toda a comunidade internacional e, por isso, precisa ser resolvido no âmbito da ONU. “Esse é o momento para criarmos as condições para evitarmos que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra, por meio da espionagem da sabotagem, dos ataques contra sistemas e infraestruturas de outros países”, defendeu. 

Ao defender que a ONU atue para regular a rede mundial de computadores, Dilma afirmou que apresentará propostas concretas para o estabelecimento de marco civil multilateral para governança e uso da internet, além de medidas que garantam proteção para os dados que nela trafega. Segundo ela, as propostas contemplam cinco eixos, que tem como base principal o princípio da neutralidade da rede, ou seja, que o tráfego de dados não possa ser afetado por interesses políticos,econômicos religiosos ou quaisquer outros que não sejam de caráter técnico ou ético. 

Os demais eixos incluem a garantia de princípios fundamentais, como a liberdade de expressão, a privacidade do indivíduo e respeito aos direitos humanos; a governança democrática, multilateral e aberta, exercida com transparência: a universalidade que assegura desenvolvimento social e humano e a construção de sociedades inclusivas e não discriminatórias; e a diversidade cultural, sem imposição de crenças costumes e valores.

Para o jornal inglês The Guardian, o pronunciamento de Dilma foi um recado direto ao presidente Barack Obama, que aguardava nos bastidores para fazer seu discurso, e “representou o tratamento mais duro dado até agora por um chefe de Estado às revelações feitas pelo ex-terceirizado da NSA, Eduard Snowden”. Obama não apareceu na plenária durante a fala da brasileira. 

FotoRicardo Stuckert Filho/PR

Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=22761

domingo, 22 de setembro de 2013

Carta aberta sobre o Sexto encontro de cenas curtas de Uberlândia

Este final de semana, mais precisamente no Sábado dia 21 e Domingo dia 22 pude presenciar, de maneira inicialmente displicente e desinteressada o Sexto Festival de Cenas Curtas de Uberlândia, realizado na Escola Livre do Grupontapé de Teatro. 

Ao adentrar o recinto foi-me proposta uma questão: E o pulso, ainda pulsa? Confesso que inicialmente não levei tal questão a sério... apenas supus uma releitura barata de algo já pisado e mastigado pela pseudointelectualidade brasileira. Como pude me enganar tanto e desta tão vil maneira? Creio ainda não ser capaz, depois das cenas que assisti, de responder esta pergunta.

O que posso necessariamente dizer, sem medo de errar e acompanhado pela Filosofia da Ciência mesclada com a Filosofia da Arte e a Estética, que o mundo seria plenamente o mesmo se não houvesse existido Newton. Alguém, mais cedo ou mais tarde proporia suas teorias. O mundo ainda seria o mesmo se não houvesse nascido Einstein, pois as descobertas científicas são questão de tempo. O mundo seria tal e qual é hoje se não houvesse Darwin proposto sua teoria da evolução... mas o mundo não seria igual ao que podemos presenciar atualmente sem a existência de Beethoven - ninguém seria capaz de criar suas composições. O mundo não seria o mesmo sem Kafka. O mundo não seria o mesmo sem o poder impulsionador da arte. O mundo não seria o mesmo sem o poder sensibilizador do artista em seus momentos de furor incontido e criador - ser que sem esperar retorno ainda é capaz de se doar com a força sobrenatural da sensibilidade para tocar seus observadores.

O que vi neste evento supracitado foi a sensação de perspectiva... sempre me perguntei o que teria feito Beckett se lhe tivessem sido concedidos dez anos a mais de vida saudável. Afinal, o mundo, mesmo sendo ingrato com seus verdadeiros heróis, ainda deve muito a eles. O mundo não é o mesmo após Beckett. Por mais que este autor não seja lido, que teatralmente seja desprezado, que seja não popularizado, é um grande credor de mérito, adquirindo para si a capacidade insuperável de ser único ao alterar o modo de ver a realidade das pessoas.

O que vi neste supracitado evento fez por mim o que Beckett fez pelo mundo... A cidade de Uberlândia deveria ser grata por possuir tão fabulosos grupos de teatro capazes de alterar seus rumos - sei que pouquíssimo valorizados, pois é arraigada na população a total falta de espirituosidade e capacidade de enxergar o possível. Uma cidade que é capaz de se vangloriar por ter um teatro criado por Niemeyer sem levar em consideração o grande criador que foi este homem mas apenas o status que ele pode dar não é capaz de perceber o que está diante de seus olhos e que pode mudar seu rumo.

Mas temos sorte, pois mesmo sem a valorização devida temos envolvidos com o teatro capazes de aguentar as pedradas. 

Minha vida não pode ser a mesma após o que vi... o pulso ainda pulsa... minha consciência foi brutalmente exposta aos seus limites, não há como não haver vida pulsante, explodindo, entrando em erupção...

Cabe-me agradecer a todos os envolvidos, mesmo que eu não os conheça por meus hábitos ostracizados, mas isso não é de responsabilidade deles, apenas minha. Obrigado por pulsarem, obrigado por tornarem as pessoas, dentro das limitadas possibilidades, bombas relógio.

Parabéns a todos os grupos e que entendam que esta não é uma competição nos moldes pregados por uma sociedade capitalista, onde sempre deve haver apenas um vencedor vangloriado, mas que os grupos eleitos como vencedores(?) puderam, neste momento alterar de maneira mais precisa o público, fazendo com que ele seja mais uma válvula pulsante, mas todos vocês são grandes... assim parabéns especiais e obrigado pelo "mal"que me fizeram os grupos Giz de Teatro, Experimento Oiorpata e Carne Mamífera - vocês foram os responsáveis por tornar o rumo desta cidade diferente...


Diego Perin 

Biohazard - Punishment [OFFICIAL VIDEO]

Isso só pode ser brincadeira...

Cuba: país reconhecido pela UNICEF como paraíso da segurança é agora paraíso dos estadunidenses!

Educação ambiental burguesa é ensinada na TV.


Dia da Árvore: você já comprou sua indulgência ambiental? 
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Leonardo Sakamoto

A efeméride é uma mão na roda para nós, jornalistas. Na falta de pauta (não sei como, mas vá lá), é só consultar o oráculo na internet para ver o que há no cardápio. Daí descobre-se que, além da independência de Belize e da morte de Schopenhauer, também é Dia da Árvore.
Daí, ligo a TV e vejo matérias e mais matérias de pessoas plantando mudinhas, crianças fazendo desenhos com lápis verde, famílias abraçando árvores.
OK, a educação ambiental é tudo. Mas me tira do sério adotar a efeméride para cumprir tabela jornalística, quando sabemos que determinados editores barram sistematicamente a questão ambiental de seus noticiários por considerarem que é “discurso contra o desenvolvimento”, “interesse de gringos” ou “coisa de hippie”. Tenho um comichão quando vejo que populações indígenas e quilombolas, cuja qualidade de vida está diretamente atrelada à proteção ambiental, têm menos espaço em alguns veículos do que uma criança de apartamento plantando seu Ipê em uma praça de São Paulo num sábado de sol.
Sei que todos têm um milhão de outras preocupações para resolver no dia a dia. Mas se dedicassem o mesmo tempo que usam para se vestir de preto e fazer cara feia em piadas prontas, distribuir memes pela internet ou ficarem em infrutíferos debates desqualificados em redes sociais para tentar se informar e acompanhar como o meio ambiente está sendo rifado nos parlamentos e por governos em nome do “progresso”, visando a facilitar o crescimento econômico violento, coisas como os retrocessos do novo Código Florestal não teriam sido aprovados.
É mais barato comprarmos uma indulgência ambiental em forma de mudinha feliz ou de saco plástico biodegradável do que mexer o traseiro e agir para mudar o comportamento consumista que está levando o mundo para o buraco. Ou melhor, para o forno.
Afinal de contas, o que é mudar o comportamento individual? Basta fazer aquelas coisas mínimas para deixar  consciência menos pesada? Claro que não. Da mesma forma que há empresas caras-de-pau que acham que é possível fazer responsabilidade social e mudar o impacto que causam na sociedade sem gastar dinheiro, há pessoas que acham que dá para mudar o mundo não alterando seu padrão de consumo, comprando as mesmas coisas de sempre e transferindo sua felicidade para a maquininha do cartão de crédito.
Olhando o cenário e vendo a quantidade de gente que se importa mais com “parecer” do que “ser” sustentável, professando o mais cruel cada um por si e o sobrenatural por todos, não deixo de dar certa razão – apesar de discordar - para uma amiga que pergunta sempre: e vale a pena tentar construir um futuro para esse mundo que está aí?

Blog do Bemvindo: No Meio do Caminho Tinha Uma Pedra!

Blog do Bemvindo: No Meio do Caminho Tinha Uma Pedra!:   http://t.co/3eLt80OsOA

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Esperando Godot

Arnold Schoenberg: 5 peças para orquestra, opus 16 (1909) - Parte 02 de 02

Arnold Schoenberg: 5 peças para orquestra, opus 16 (1909) - Parte 01 de 02

Paul Klee: Park bei Lu91938)

Paul Klee: Fogo e morte( 1940)

Kandinsky: Helles Bild - 1913

Kandinsky: Com o arco negro( 1912)

Mondrian: Composição( 1921)



segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Marilena Chauí: “não. As manifestações de junho não mudaram o país”

Carta Maior entrevistou Laymert Garcia dos Santos e Marilena Chauí por ocasião de debate ocorrido na USP. Enquanto Laymert nota os partidos “visivelmente anacrônicos” e “incapazes de falar com a juventude”, Marilena pensa que as manifestações podem servir “não para acordar o Brasil, mas acordar o PT”.

Carta Maior entrevistou Laymert Garcia dos Santos e Marilena Chauí por ocasião do debate Brasil em Tempo de Manifestações, ocorrido na Universidade de São Paulo (USP).



Para Laymert, professor de Sociologia da Unicamp e doutor em Ciências da Informação pela Universidade de Paris VII, o que as manifestações de junho trouxeram de novo foi a politização dos jovens, tanto nas ruas quanto nas redes.

Segundo o professor, “é extremamente importante pensar nessa relação rua/rede porque é no entre os dois que está a novidade da política”.

Além disso, Laymert faz coro com os que notam os partidos “anacrônicos” e “incapazes de falar com a juventude”. 

Já Marilena Chauí, filósofa da USP e membro-fundadora do PT, foi lacônica e não menos polêmica do que em suas últimas intervenções públicas: “não. As manifestações de junho não mudaram o país”, afirmou.

Mudar o país, para a consagrada leitora de Espinosa, é realizar reformas estruturais, como a tributária ou a política. Segundo ela, “a institucionalidade política é capaz de tratar dos problemas levantados pelas manifestações”. Tanto que Marilena pensa que as manifestações podem servir “não para acordar o Brasil, mas acordar o PT”.

Padrões do capitalismo! Sua água suja possui substâncias cancerígenas e cabeça de rato em garrafa...

domingo, 15 de setembro de 2013

Serra e VEJA! Uma história de amor!

Serra deu R$ 34 milhões à editora que publica
a revista Veja quando era governador de SP

Tucano escolheu um ex-jornalista da revista para assumir sua campanha à Prefeitura de SP
Do R7
José SerraValter Campanato/ABr
Compra das assinaturas representava cerca de 25% da tiragem da Nova Escola

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Um levantamento feito junto ao Diário Oficial do Estado de São Paulo mostra que o ex-governador José Serra, quando ocupava o cargo, pagou cerca de R$ 34 milhões ao longo de um ano ao Grupo Abril, responsável pela publicação da revista Veja.

A pesquisa feita pelo jornalista Altamiro Borges em 2010, do jornal Correio do Brasil, revela que o dinheiro era transferido do governo paulista para o grupo por causa de assinaturas de revistas.

Parte do dinheiro foi destinado para a compra de cerca de 25% da tiragem da Nova Escola e injetou alguns milhões nos cofres de Roberto Civita, o empresário que controla a Editora Abril.

Leia mais notícias no R7

Além disso, na época, o tucano também apresentou proposta curricular que obrigava a inclusão no ensino médio de aulas baseadas nas edições do Guia do Estudante, outra publicação do grupo.

Depois de vários contatos, o  R7 aguardava o retorno prometido pelos assessores do ex-governador.

Caso Cachoeira e a Veja 

Nesta semana, gravações feitas pela Polícia Federal, às quais o R7 teve acesso, mostraram que Cláudio Abreu , ex-diretor da Delta Construções, deu orientações a um dos redatores-chefes da revista Veja, Policarpo Júnior, para produção de uma reportagem sobre Agnelo Queiroz (PT-DF).
Dias antes, foi publicada uma denúncia sobre a atuação do governador na operação Caixa de Pandora, que derrubou o antecessor e rival José Arruda (ex-DEM).
Aparentemente, o grupo de Cachoeira tentava abastecer a revista com informações que interessavam a seus negócios.

Entre o dia 29 e 30 de janeiro, membros do grupo discutiram a repercussão da matéria e usaram a história para pressionar o governo pelo cumprimento de uma promessa não identificada pelo inquérito da PF.

Recentemente, Serra, atual pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, anunciou o jornalista Fábio Portela, ex-editor de Brasil da revista Veja, como coordenador de imprensa de sua campanha.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Slayer - World Painted Blood (Official Video) HD

Fetish 69 - Antibody

Sobre Carlos Heitor Cony e seu Quase memória.

Nem sempre as indicações presentes neste espaço podem ser amplamente divulgadas como um vídeo, uma imagem, um recorte de jornal ou até mesmo de outros blogs, porém, determinadas coisas devem ser mostradas sem importar os meios pelos quais são expostas. E só para lembrar, este não é de fato o maior blog do mundo, afinal de contas aqui não estão presentes os maiores cremes da moda vendidos em Miami... viso, em última instância, o enriquecimento moral, cultural e intelectual de quem tiver o mínimo de estrutura do bom senso.

Com a supracitada informação venho falar sobre a obra literária "Quase memória"do autor brasileiro Carlos Heitor Cony, publicada em 1995, quando o escritor já havia decidido não mais escrever romances. É justamente por este fator que o presente livro se faz tão curioso, não é um romance, e nem mesmo um livro de memórias, mas sim uma interessantíssima mescla de ambos.

O autor, já consagrado, inicia sua narração a partir do momento em que recebe, no hotel onde faz sua refeição um embrulho simples, de papel pardo e com um nó feito de barbante. É este nó o estopim de suas divagações, pois sabe que pela perfeição aplicada no embrulho não pode ser de outra pessoa que não de seu pai, falecido muitos anos antes. Mas como este embrulho pode estar aqui, sendo de meu pai se é que ele faleceu faz tanto tempo?

Isto é o suficiente para que Cony sente-se em sua mesa do jornal onde trabalha e passe o dia a observar o tal pacote ao mesmo tempo em que revê toda a sua infância, adolescência e fase adulta com a presença de seu mestre e herói: seu pai. Todos os ensinamentos, todos os momentos onde pôde ter um grandioso exemplo, todas as lições, todas as dificuldades de um grande homem tornado insuperável e humano ao mesmo tempo.

Impossível a leitura de tão delicioso livro não me trazer à frente a imagem de meu próprio pai, meu herói particular de todos os dias e em vários momentos saber que não foi só Cony quem pôde se inspirar em alguém. As lágrimas me vieram alguns momentos aos olhos...

"De repente, tive vontade de escrever sobre um gigante que vinha todas as noites e me trazia bombons e balas. Um gigante que fazia coisas terríveis que me amedrontavam mas que eu gostava dele porque, no final de tudo, ele sempre tirava de um alforje de couro um brinquedo, e me mandava brincar. um gigante que morava longe, onde moram o vento e as coisas do mundo, que apesar de morar tão longe nunca deixava de chegar, em horas estranhas, mas sempre chegando, porque sabia que eu precisava dele."  

domingo, 8 de setembro de 2013

Conheço gente que chama esta galera que segura a faixa no 07 de Setembro como "as viúvas da ditadura"...

ITAMAR FRANCO revela a farsa de FHC sobre o plano Real

O "Príncipe da privataria". O caso que a VEJA não mostra e que o Joaquim Barbosa não julga!

O Black Block e seu anarquismo imperialista?!

Mariene De Castro - Um Ser De Luz (Ao Vivo)


Esta cantora mineira presta uma grande homenagem à Clara Nunes e demonstra ter mais testosterona do qualquer bandeca de emo por aí!

Estômago - O filme


Um excelente filme nacional! Atuações fabulosas e uma narração de tirar o fôlego...
A comida como mola propulsora para todos os nossos afetos, desafetos, ambições, maldições...

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

VADER - This Is The War Live PARTY SAN 2007

Cannibal Corpse - "Make Them Suffer" Live at Bloodstock Open Air 2010


Os caras ficam paradinhos no palco... isso me lembra João Gilberto!

NAPALM DEATH - Scum (Wacken 2009 live)


Outro show que vi com meu parceiro Godoy! Esse foi exemplar... afinal, segundo o vocal, todas as músicas deles falam sobre paz!

Dismember - Dreaming In Red


Death metal sueco old school!

Vulcano - Total Destruição


Mais uma do metal brasileiro! E essa é clássica!

Os E.U.A. são religiosos, seguem até os provérbios antigos...

Os caçadores da arca perdida...

submisterious:

Literally

Queiron - Sodomiticvm Per Conclave


Black metal brasileiro da melhor qualidade!

Dark Funeral - My Funeral (Uncut Version) HD


Estes caras eu assisti ao vivo e em cores junto com meu irmão Godoy!

Cássia Eller - No Recreio

Maristela Basso: a face bem apessoada da direita midiática no Brasil.

A obra pregressa da professora que disse que a Bolívia é insignificante

PAULO NOGUEIRA 3 DE SETEMBRO DE 2013
Maristela Basso vem falando bobagens há um bom tempo.
Presença frequente na mídia
Presença frequente na mídia
A boa notícia, para a advogada Maristela Basso, professora de direito internacional da USP, é que ela acaba de virar verbete na Wikipedia.
A má notícia é que o que a conduziu à Wikipedia foi uma estupidez extraordinária na qual se misturaram arrogância, desconhecimento e um sentimento de supremacia racial em geral associado ao nazismo.
Num trecho do Jornal da Cultura que discutia o caso do senador boliviano Roger Pinto, Maristela disse que a Bolívia é “insignificante”. Por isso, não haveria sentido em levar tão a sério o caso do senador.
Antes de chegar à Wikipedia, Maristela,  à base de opiniões parecidas com a que emitiu sobre a Bolívia, já se tornara uma personagem frequente na mídia tradicional.
É um clássico do Brasil moderno: diga coisas de direita, seja bem reacionário, e as portas da mídia se abrirão, magicamente, para você.
Foi o que aconteceu com Maristela.
Numa pesquisa rápida no Google, você pode encontrá-la em intervenções na Globonews, na Bandnews, na Folha, no Estadão etc.
Oriunda de Porto Alegre, bem apessoada na faixa dos 50, sorriso simpático,  advogada dos corintianos presos na Bolívia depois da morte de um torcedor, ela acabou se tornando uma especialista em tudo na mídia, embora seu campo seja o direito internacional.
Algumas semanas atrás, num programa da Bandnews, ela foi convidada a comentar os protestos de junho. Cobrou, na ocasião, presença maior da polícia para “conter” os manifestantes.
No canal de vídeo do Terra, ela comentou as eleições americanas. Obama, segundo ela, tinha “posto de pé” a economia dos Estados Unidos – uma afirmação sem nenhuma sustentação nas estatísticas. Mas que editor se importa com isso?
Dias atrás, ela disse à Globonews que os Estados Unidos “não precisam do apoio de nenhum outro país” para invadir a Síria pois são “auto-suficientes militarmente”.
A Síria, pelo que entendi, é uma espécie de Bolívia do lado de lá: para que discutir tanto sobre um país tão insignificante?
Também sobre Assange Maristela já se manifestou. “Assange acovardou-se na embaixada de um pequeno país distante”, escreveu ela num artigo na Folha. “O caso Assange perdeu a importância. Os governos não temem mais a divulgação de segredos de Estado e a imprensa faz o trabalho de Assange com a mesma desenvoltura.”
Pausa para rir.
O caso Snowden, ocorrido alguns depois do artigo de Maristela na Folha, transforma em piada este ponto. E a Folha, se olhasse para o espelho, teria suprimido o disparate da última frase, a que dá um caráter heroico, aspas, à imprensa.
Para Maristela e seus pares de ideologia, erros não cobram preço nenhum. Eles continuam a ser frequentes na mídia, mesmo que suas opiniões sejam tortas, enviesadas – ou simplesmente “insignificantes”, para usar o adjetivo que a levou, em circunstância de honraria duvidosa, à Wikipedia.

Deputada do PSOL é acusada de desvio de verba e de cobrar parte dos salários de funcionários da Assembléia no Rio de Janeiro, mas Folha de São Paulo a mostra como uma grande vítima.

03/09/2013 - 14h15

Deputada deixa presidência do PSOL do Rio após sofrer tentativa de extorsão

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DO RIO
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A deputada estadual Janira Rocha se licenciou na manhã desta terça-feira (3) da presidência do Diretório Estadual do PSOL e da liderança da sigla na Assembleia Legislativa do Rio. A decisão foi tomada após ela ser alvo de extorsão de dois ex-funcionários que tentaram vender um dossiê contra ela.
A dupla acusa a deputada de desvio de verba do Sindsprev (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Trabalho e Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro) na época em que Janira integrava a diretoria da entidade, além de cobrar a chamada "cotização", na qual o funcionário é obrigado a repassar parte do salário ao deputado.
De acordo com a assessoria da deputada, Janira pediu afastamento dos cargos porque pediu para ser submetida ao Conselho de Ética do partido.
Ela nega a cotização fixa mensal. A assessoria da deputada afirma que os funcionários do gabinete que também fazem militância política pelo PSOL contribuem no apoio dado a ações de movimentos sociais. Não há, segundo a deputada, obrigatoriedade ou valor fixo.
Janira nega ainda qualquer desvio de recursos do sindicato, como apontado pelos ex-funcionários.
Divulgação/Alerj
A deputada estadual Janira Rocha; ela deixou presidência do PSOL do Rio da Janeira nesta terça após sofrer tentativa de extorsão
A deputada estadual Janira Rocha; ela deixou presidência do PSOL do Rio da Janeira nesta terça após sofrer tentativa de extorsão
Marcus Paulo Alves e Cristiano Valadão são suspeitos de tentar vender um dossiê contra a deputada por R$ 1,5 milhão. A dupla foi exonerada do gabinete em junho passado. De acordo com a assessoria de Janira, a deputada conheceu Alves e Valadão no Sindsprev, que é a sua base eleitoral.
Janira os demitiu em junho deste ano por não estar satisfeita com o trabalho da dupla, que era responsável por cuidar da relação da parlamentar com o partido.
Pouco mais de um mês depois da demissão, no dia 15 de agosto, a deputada foi procurada por três emissários que pediam R$ 1,5 milhão para não revelarem o teor do dossiê --um suposto desvio de verba do Sindsprev na época em que Janira integrava a diretoria. A a recontratação da dupla era outra exigência. Após não aceitar a proposta, Janira Rocha pediu orientação ao procurador-geral de Justiça, do Rio, Marfan Martins Vieira. Por recomendação de Vieira, a deputada prestou depoimento na quinta-feira (29).
Sem saber do depoimento da deputada ao Ministério Público, Alves e Valadão procuraram, na semana passada, pela secretária estadual de Defesa do Consumidor, a deputada estadual Cidinha Campos (PDT). Campos alertou a polícia, fingiu aceitar a proposta de pagar R$ 1,5 milhão e marcou um encontro com a dupla para esta segunda-feira.
Ao chegarem com os documentos, os dois homens foram presos em flagrante pela Polícia Civil. Eles foram levados à Delegacia Fazendária para prestar depoimento.
Valadão foi demitido em 6 de junho deste ano, era auxiliar especial e ganhava R$ 3.423,15. Alves havia sido demitido dois dias antes e era assessor parlamentar I, com o salário de R$ 6.364,23.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Black Bloc joga "merda" na sede da Rede Globo - São Paulo - 30/08/2013

Livro dedicado a mostrar a "honestidade"de FHC.

O Príncipe da Privataria revela quem é o “Senhor X”, o homem que denunciou a compra da reeleição

Uma grande reportagem, 400 páginas, 36 capítulos, 20 anos de apuração, um repórter da velha guarda, um personagem central recheado de contradições, poderoso, ex-presidente da República, um furo jornalístico, os bastidores da imprensa, eis o conteúdo principal da mais nova polêmica do mercado editorial brasileiro: O Príncipe da Privataria – A história secreta de como o Brasil perdeu seu patrimônio e Fernando Henrique Cardoso ganhou sua reeleição (Geração Editorial, R$ 39,90).
Com uma tiragem inicial de 25 mil exemplares, um número altíssimo para o padrão nacional, O Príncipe da Privataria é o 9° título da coleção História Agora da Geração Editorial, do qual faz parte o bombástico A Privataria Tucana e o mais recente Segredos do Conclave.
O personagem principal da obra é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o autor é o jornalista Palmério Dória, (Honoráveis Bandidos – Um retrato do Brasil na era Sarney, entre outros títulos). A reportagem retrata os dois mandatos de FHC, que vão de 1995 a 2002, as polêmicas e contraditórias privatizações do governo do PSDB e revela, com profundidade de apuração, quais foram os trâmites para a compra da reeleição, quem foi o “Senhor X” – a misteriosa fonte que gravou deputados confessando venda de votos para reeleição – e quem foram os verdadeiros amigos do presidente, o papel da imprensa em relação ao governo tucano, e a ligação do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) com a CIA, além do suposto filho fora do casamento, um ”segredo de polichinelo” guardado durante anos…
Após 16 anos, Palmério Dória apresenta ao Brasil o personagem principal do maior escândalo de corrupção do governo FHC: o “Senhor X”. Ele foi o ex-deputado federal que gravou num minúsculo aparelho as “confissões” dos colegas que serviram de base para as reportagens do jornalista Fernando Rodrigues publicadas na Folha de S. Paulo em maio de 1997. A série “Mercado de Voto” mostrou da forma mais objetiva possível como foi realizada a compra de deputados para garantir a aprovação da emenda da reeleição. “Comprou o mandato: 150 deputados, uma montanha de dinheiro pra fazer a reeleição”, contou o senador gaúcho, Pedro Simon. Rodrigues, experiente repórter investigativo, ganhou os principais prêmios da categoria no ano da publicação.
Nos diálogos com o “Senhor X”, deputados federais confirmavam que haviam recebido R$ 200 mil para apoiar o governo. Um escândalo que mexeu com Brasília e que permanece muito mal explicado até hoje. Mais um desvio de conduta engavetado na Era FHC.
Porém, em 2012, o empresário e ex-deputado pelo Acre, Narciso Mendes – o “Senhor X” –, depois de passar por uma cirurgia complicada e ficar entre a vida e a morte, resolveu contar tudo o que sabia.
O autor e o coautor desta obra, o também jornalista da velha guarda Mylton Severiano, viajaram mais de 3.500 quilômetros para um encontro com o “Senhor X”. Pousaram em Rio Branco, no Acre, para conhecer, entrevistar e gravar um homem lúcido e disposto a desvelar um capítulo nebuloso da recente democracia brasileira.
O “Senhor X” aparece – inclusive com foto na capa e no decorrer do livro. Explica, conta e mostra como se fazia política no governo “mais ético” da história. Um dos grandes segredos da imprensa brasileira é desvendado.
20 anos de apuraçãoEm 1993, o autor começa a investigar a vida de FHC que resultaria neste polêmico livro. Nessas últimas duas décadas, Palmério Dória entrevistou inúmeras personalidades, entre elas o ex-presidente da República Itamar Franco, o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes e o senador Pedro Simon, do PMDB. Os três, por variadas razões, fizeram revelações polêmicas sobre o presidente Fernando Henrique e sobre o quadro político brasileiro.
Exílio na EuropaAo contrário do magnata da comunicação Charles Foster Kane, personagem do filme Cidadão Kane, de Orson Welles, que, ao ser chantageado pelo seu adversário sobre o seu suposto caso extraconjugal nas vésperas de uma eleição, decide encarar a ameaça e é derrotado nas urnas devido a polêmica, FHC preferiu esconder que teria tido um filho de um relacionamento com uma jornalista.
FHC leva a sério o risco de perder a eleição. Num plano audacioso e em parceria com a maior emissora de televisão do país, a Rede Globo, a jornalista Miriam Dutra e o suposto filho, ainda bebê, são “exilados” na Europa. Palmério Dória não faz um julgamento moralista de um caso extraconjugal e suas consequências, mas enfatiza o silêncio da imprensa brasileira para um episódio conhecido em 11 redações de 10 consultadas. Não era segredo para jornalistas e políticos, mas como uma blindagem única nunca vista antes neste país foi capaz de manter em sigilo em caso por tantos anos?
O fato só foi revelado muito mais tarde, e discretamente, quando Fernando Henrique Cardoso não era mais presidente e sua esposa, Dona Ruth Cardoso, havia morrido. Com um final inusitado: exame de DNA revelou que o filho não era do ex-presidente que, no entanto, já o havia reconhecido.
Na obra, há detalhes do projeto neoliberal de vender todo o patrimônio nacional. Seu crime mais hediondo foi destruir a Alma Nacional, o sonho coletivo”, relatou o jornalista que desvendou o processo privativista da Era FHC, Aloysio Biondi, no livro Brasil Privatizado.
O Príncipe da Privataria conta ainda os bastidores da tentativa de venda da Petrobras, em que até a produção de identidade visual para a nova companhia, a Petrobrax, foi criada a fim de facilitar o entendimento da comunidade internacional. Também a entrega do sistema de telecomunicações, as propinas nos leilões das teles e de outras estatais, os bancos estaduais, as estradas, e até o suposto projeto de vender a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. A gente nem precisa de um roubômetro: FHC com a privataria roubou 10 mil vezes mais que qualquer possibilidade de desvio do governo Lula”, denuncia o senador paranaense Roberto Requião.
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Sobre autor:
Palmério Dória 
é repórter. Nasceu em Santarém, Pará, em 1949 e atualmente mora em São Paulo, capital. Com carreira iniciada no final da década de 1960 já passou por inúmeras redações da grande imprensa e da “imprensa nanica”. Publicou seis livros, quatro de política: A Guerrilha do AraguaiaMataram o Presidente — Memórias do pistoleiro que mudou a História do Brasil A Candidata que Virou Picolé (sobre a queda de Roseana Sarney na corrida presidencial de 2002, em ação orquestrada por José Serra); e Honoráveis Bandidos — Um retrato do Brasil na Era Sarney ; mais dois livros de memórias: Grandes Mulheres que eu Não Comi, pela Casa Amarela; e Evasão de Privacidade, pela Geração Editorial.
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LEIA O PRIMEIRO CAPÍTULO:  Príncipe_Privataria
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Ficha Técnica:
O Príncipe da Privataria
Autor:  Palmério Dória
Coleção: História Agora – 9 vol.
Gênero: Reportagem
Acabamento: Brochura
Formato: 16 x 23 cm
Págs: 400
Peso: 552g
ISBN: 9788581302010
Preço: R$ 39,90
Editora: Geração