quarta-feira, 2 de julho de 2014

Quem não conhece a história não entende a política: UDN, o principal partido da direita liberal, elitista e entreguista nas eleições de 1950 no Brasil, defendia o fim do salário mínimo. Em encontro com empresários este ano, o presidenciável tucano Aécio Neves afirmou que o valor do salário mínimo está alto demais





por Paulo Jonas de Lima Piva

A ideologia e o espírito da UDN (União Democrática Nacional), o principal partido da direita liberal, elitista e entreguista na política brasileira dos anos 40 e 50, encontram-se presentes hoje, de forma não menos agressiva e reacionária, em partidos como o PSDB e o DEM, mais concretamente em candidaturas como a de Aécio Neves à presidência e José Serra ao senado. Na campanha presidencial de 1950, enfrentando a candidatura de Getúlio Vargas, o brigadeiro Eduardo Gomes, da UDN, defendeu em comícios a extinção do salário mínimo, por entendê-lo como uma grave intromissão do governo de Vargas nas "livres negociações" que deveriam existir entre patrões e empregados. Ver Getúlio Vargas: o poder e o sorriso, de Boris Fausto, Companhia das Letras, página 164.

Fonte: http://www.opensadordaaldeia.blogspot.com.br/2014/07/quem-nao-conhece-historia-nao-entende.html

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