terça-feira, 7 de outubro de 2014

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Dilma venceu a primeira batalha de uma guerra que não será fácil. Agora é Dilma mais do que nunca!


por Paulo Jonas de Lima Piva

O segundo turno já era previsto. Por um instante, em virtude do canto da sereia de algumas pesquisas de que liquidaríamos a eleição já no primeiro turno, a militância se esqueceu de que o embate com a direita seria duro, que, apesar de sermos governo, não temos exatamente o poder. Foram quatro anos de massacre midiático contra Dilma e o PT. Não podemos subestimar os efeitos destrutivos desse envenenamento na cabeça da população. Não podemos nos esquecer também das manifestações coxinhas, de hegemonia ideológica direitóide, de junho de 2013, que causaram também muitos estragos não só à imagem de Dilma, mas sobretudo à imagem do PT, que passou a ser alvo de ódios inacreditáveis. Em seguida tivemos a fulminante campanha contra a copa do mundo, outro golpe nas imagens de Dilma e do PT, sem contar o espetáculo midiático em cima das condenações de Dirceu e Genoíno. Essa decepção expressa por muitos nas redes sociais com o resultado do primeiro turno é fruto de um "já ganhou" que deveria ser evitado.

A vitória de Maduro na Venezuela também foi suada. O PT é governo há 12 anos. Um certo desgaste nesse caso é inevitável, como na Venezuela, ainda mais com a oposição inescrupulosa e ininterrupta da máfia midiática. Agora é respirar, buscar o apoio, não da Marina obviamente, mas do PSB, um partido da base aliada até a candidatura de Eduardo Campos, e dos seus eleitos de projeção, contar com a sensatez dos eleitores não sectários das extremas esquerdas e ir para o segundo turno preparados para um debate ainda mais polítizado, que é o diferencial e a força do PT e a fraqueza da direita.

O momento não é de desânimo. Muito pelo contrário. Vencemos o primeiro turno depois de passarmos pelo sufoco da possibilidade de nem isso ter acontecido! Não nos esqueçamos de que no decorrer do primeiro turno chegamos a ficar atrás da Marina! Essa sensação de derrota é uma ressaca da armadilha do "já ganhou" no primeiro turno e logo passará. O momento agora é de se preparar para o embate do segundo turno, que não será nada fácil, explorando todos os pontos fracos (que não são poucos) de Aécio e fazendo das redes sociais o contraponto da máfia midiática, que não poupará esforços, mentiras e manipulações para eleger o seu candidato.

Fonte: http://www.opensadordaaldeia.blogspot.com.br/2014/10/dilma-vence-primeira-batalha-de-uma.html

Elegendo Serra e reelegendo Alckmin


por Paulo Jonas de Lima Piva

Eleger José Serra, o protagonista do maior escândalo de corrupção da história do Brasil, a privataria tucana (R$100 bilhões e 500 milhões), e reeleger Alckmin, governador de outro dos maiores escândalos de corrupção da história do país, o trensalão, contra a "corrupção petralha", só se explica pela alienação ou pelo cinismo. São Paulo é mesmo a locomotiva do atraso ideológico.

Fonte: http://www.opensadordaaldeia.blogspot.com.br/2014/10/elegendo-serra-e-reelegendo-alckmin.html

Um Congresso mais conservador, mais fundamentalista, mais neoliberal...


por Paulo Jonas de Lima Piva

No Senado, eleitos, latifundiários da velha UDR como Ronaldo Caiado (este, opositor veemente da legislação contra o trabalho escravo) e Kátia Abreu (esta, defensora, junto com o filho deputado federal, de uma política de contenção do crescimento do salário mínimo), oligarcas tradicionais como Fernando Collor de Mello, oportunistas endividados como Romário, encarnações do mais asqueroso elitismo como Álvaro Dias e protagonistas de escândalos de corrupção como José Serra. Já homens comprovadamente comprometidos com os interesses dos mais pobres e com a causa republicana, como Olívio Dutra e Eduardo Suplicy, não foram escolhidos senadores pela maioria dos brasileiros. 

Na Câmara, fundamentalistas homofóbicos, racistas e obscurantistas da estirpe do pastor Marco Feliciano, símbolos caricatos do fascismo brasileiro e da barbárie como Bolsonaro, office-boys indisfarçáveis do neoliberalismo privatizador e entreguista como Carlos Sampaio e representantes explícitos de si mesmos como Celso Russomano, tiveram votações retumbantes. A grande mídia brasileira debocha tranquila dos que ainda sonham com uma legislação que democratize os meios de comunicação no Brasil, já que, com a configuração ideológica do novo Congresso Nacional, isso se tornou ainda mais impossível.

Um Congresso mais conservador, mais fundamentalista, mais neoliberal: eis a concretização da vontade hegemônica das manifestações de junho de 2013.


Fonte: http://www.opensadordaaldeia.blogspot.com.br/2014/10/um-congresso-mais-conservador-mais.html

40 milhões de pessoas não votaram

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Foto tirada do restaurante do Museu do Mar, na Praça Mauá, Rio de Janeiro.

Dilma, a candidata do povo, obteve 43,26 milhões de votos.
Aécio Neves, o candidato do entreguismo, recebeu 34,89 milhões de votos.
41,49% X 33,55%.
O PT elegeu, pela primeira vez, um governador no eixo Rio-Minas-Sampa.
Segurou a Bahia.
Perdeu 18 deputados no Congresso, mas permanece o partido com maior número de deputados na Câmara de Deputados.
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O PCdoB também perdeu deputados. Caiu de 15 para 10.
Mas ganhou o seu primeiro governo da história.
Há muitas histórias a serem contadas nos próximos dias.
*
Observe o número de abstenções e votos brancos e nulos, segundo o TSE.
O eleitorado brasileiro é de 143 milhões de pessoas. Tivemos apenas 104 milhões de votos válidos.
Há quase 40 milhões de eleitores que não foram votar ou votaram em nulo ou em branco.
É mais que a votação de Aécio.

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Resultado em 2010: 34 milhões de pessoas não votaram, entre abstençõeções, nulos e brancos.

Fonte: http://www.ocafezinho.com/2014/10/06/uma-cronica-da-vitoria/

KRISIUN @ ROCK HARD 2012 Full Show