domingo, 7 de setembro de 2014

DELAÇÃO DE COSTA LEVA AO JATO CAMPOS-MARINA

:

A citação de Eduardo Campos, ex-companheiro de Marina Silva na chapa do PSB, como um dos beneficiários do esquema denunciado por Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, em sua delação premiada pode explicar a compra do jato que caiu em Santos, matando o ex-governador pernambucano e outras seis pessoas; parte da compra da aeronave foi paga com recursos de uma das consultorias do doleiro Alberto Youssef, o que indica a utilização de caixa dois; Costa pressionava Campos para que ele fosse sua testemunha de defesa no processo; envolvimento do ex-presidente do PSB no caso dificultará a exploração política do novo escândalo pela ex-senadora Marina Silva

6 DE SETEMBRO DE 2014 ÀS 11:30

247 - A revelação mais surpreendente de Paulo Roberto Costa, em sua delação premiada, é o envolvimento de Eduardo Campos como um dos três governadores beneficiados pelo esquema de corrupção que seria operado pelo doleiro Alberto Yousseff - os outros dois são Sergio Cabral, que já deixou o cargo, no Rio de Janeiro, e Roseana Sarney, do Maranhão.
Essa ligação entre Paulo Roberto Costa, Eduardo Campos e Alberto Youssef lança luzes sobre a polêmica compra do jato Cessna, que desabou em Santos (SP), no dia 13 de agosto, matando o próprio ex-governador e outras seis pessoas. Já se sabe que o avião foi comprado com recursos de caixa dois. Especialmente porque parte da aquisição foi bancada com dinheiro procedente do doleiro.
De acordo com a apuração da Polícia Federal, a empresa Câmara e Vasconcelos pagou R$ 159,9 mil aos donos da AF Andrade, antigos proprietários da aeronave. Esta empresa, por sua vez, recebia recursos da MO Consultoria, empresa criada por Alberto Youssef para receber dinheiro das empreiteiras (leia aqui a reportagem original da Folha de S. Paulo sobre o caso).
Ao que tudo indica, Paulo Roberto Costa tinha noção exata da proximidade entre Eduardo Campos e o doleiro Alberto Youssef. Tanto que vinha pressionando o ex-governador de Pernambuco para que ele, já na condição de candidato à presidência da República pelo PSB, fosse sua testemunha de defesa. Costa só desistiu de levar Campos aos tribunais depois de um acordo judicial, conforme foi noticiado pela coluna Radar, na nota abaixo:
Testemunha de defesa
Dias antes de morrer, Eduardo Campos conseguiu que Paulo Roberto Costa abrisse mão de tê-lo como sua testemunha de defesa nas acusações a que o ex-diretor da Petrobras responde pela suspeita de superfaturamento da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. A negociação foi feita pelos advogados de ambos.
Antes do acordo, Campos estava intimado a depor no caso na sexta-feira, dia 15.
Essa ligação entre Eduardo Campos e o esquema operado por Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef torna mais delicada a situação da nova candidata do PSB, Marina Silva, que poderia explorar o escândalo em sua pregação por uma nova política. Especialmente porque ela realizou diversos voos no avião comprado com recursos de caixa dois, quando ainda era vice de Campos. A estratégia do PSB para desvencilhar Marina do caso foi levada adiante na semana passada, quando o partido trocou o CNPJ do comitê financeiro da campanha.
Leia, abaixo, reportagem anterior do 247 sobre o caso:
DOLEIRO YOUSSEF SURGE NO JATO DO PSB, QUE MUDA CNPJ
Uma das parcelas do jato em que voaram Eduardo Campos e Marina Silva no início da campanha eleitoral foi paga com recursos de uma empresa ligada ao doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava-Jato; Polícia Federal investiga se aeronave foi comprada com recursos de caixa dois do PSB; recentemente, o deputado socialista Júlio Delgado (PSB-MG) pediu a cassação de André Vargas (sem partido-PR) alegando que ele pegou carona num avião do doleiro; como será encarado, agora, o caso em que os dois presidenciáveis do PSB usaram um jato pago com recursos de Youssef? Partido trocou o CNPJ do comitê financeiro da campanha para tentar desvincular Marina da polêmica 

247 – O "avião fantasma" usado na campanha dos presidenciáveis do PSB, Eduardo Campos e Marina Silva, é agora vinculado a um conhecido nome da Justiça: o doleiro Alberto Youssef. Preso na Operação Lava-Jato, ele é acusado de comandar um esquema de lavagem de dinheiro e suborno de servidores públicos que pode ter movimentado R$ 10 bilhões nos últimos anos. 

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Overkill - Wacken Open Air 2007 [Full Concert]

Espionagem? Pré-sal do Brasil vale hoje R$ 20 trilhões

Imagem de Amostra do You Tube

O pré-sal do Brasil teria reservas de, no mínimo, 70 bilhões de barris de petróleo. Pode ter até 80 bilhões de barris, segundo estimativa de quem é muito do ramo. Isso, a preços do momento, significa uns 8 trilhões e 800 bilhões de dólares. Ou algo como 20 trilhões e 400 bilhões de reais.
 
Vinte trilhões e 400 bilhões de reais equivalem a uns 5 PIBs do Brasil. Cinco vezes tudo o que o Brasil produz a cada ano.
 
Por algo que vale US$ 8 trilhões e 800 bilhões, Estados Unidos, Inglaterra, as chamadas grandes potências fariam, farão qualquer coisa.
 
Espionaram e espionarão o que entenderem ser preciso. Na moita, ou com a colaboração da própria Polícia Federal, espionaram abertamente o Brasil até o início dos anos 2000. Na marra, fazem e admitem fazer agora.
 
Isso é absolutamente inaceitável. Por aqui, por ignorância profunda, acentuado complexo de vira-lata, ingenuidade ou boçalidade, há quem diga ser desimportante a ciberespionagem. Ou ache que "isso é assim mesmo".
 
Não é. Na Alemanha, em porções da Europa, esse é um importante debate travado nestes dias. O parâmetro da privacidade de cada um de nós daqui por diante dependerá da reação, ou da tibieza nas reações, a essa espionagem em escala quase absoluta.
 
Com reservas estimadas em US$ 8 trilhões e 800 bilhões, a preços de hoje, Petrobras e pré-sal têm sido objeto de opiniões na mídia nas 48 últimas horas. Opiniões nos mesmos dias e quase sempre na mesma direção.
 
O leilão do campo de Libra, de Santos, está previsto para 21 de outubro. O governo ensaia a formação de um consórcio com a chinesa Sinopec, entre outros parceiros. Consórcio que aumentaria a presença da Petrobras no negócio.
 
O que está posto é, em resumo, um debate que agora concentra duas posições: de um lado os que defendem a Petrobras ampliando ao máximo sua presença no negócio do pré-sal. Na outra ponta, os que preferem a participação maior do setor privado. A estes, no momento, o que resta é defender, torcer para um adiamento do leilão do campo de Libra. 
 
Quem entende de Petrobras avalia ser improvável que todo o sistema de defesa tenha sido quebrado e a espionagem tenha chegado até as informações mais sensíveis do pré-sal. Mas, ao mesmo tempo, considera a mera tentativa uma brutal agressão norte-americana.
 
Não se pode falar em "deslealdade" porque isso seria ingênuo num jogo de poder e de trilhões de dólares. O presidente Barack Obama prometeu à presidente Dilma Rousseff transparência total nas informações sobre ciberespionagem. Isso até a quarta-feira, 11.
 
É ver para crer. E aguardar, a depender do desenrolar, se as agendas serão mantidas. O leilão do campo de Libra, marcado para 21 de outubro. E a visita de Dilma aos Estados Unidos, e a Obama, agendada para dois dias depois do anunciado leilão.

Fonte: http://terramagazine.terra.com.br/bobfernandes/blog/2013/09/10/espionagem-pre-sal-do-brasil-vale-hoje-r-20-trilhoes/

Dilma na liderança: passado o luto da necrofilia midiática e eleitoreira com o cadáver de Eduardo Campos, população começa a ver Marina Silva tal como ela é: um oco, logo, um enorme risco de retrocesso

lobo


por Paulo Jonas de Lima Piva

O clima de já ganhou que a máfia midiática está tentando criar em torno de Marina recebeu hoje, com a última pesquisa do IBOPE - o mesmo instituto que dizia que Lula não faria o seu sucessor em 2010 -, um enorme balde de água fria. Apesar de toda manipulação do parceiro comercial da Globo, ambos não conseguiram fazer Marina Silva aparecer em primeiro lugar nas intenções de voto.

A comoção causada pela necrofilia midiática e eleitoreira com o cadáver de Eduardo Campos parece estar se esvaindo e o eleitor, agora mais sóbrio, parece estar despertando para o fato de que Marina é uma farsa e representa um trágico retrocesso em relação a todas as conquistas e realizações dos governos Lula e Dilma.

Cada vez mais desmascarada pelo debate, a tendência de Marina agora, a um mês da eleição do primeiro turno, segundo especialistas, é murchar, murchar, murchar. Portanto, petistas, dilmistas, camaradas progressistas, não caiamos nem entremos nesse clima psicológico de já ganhou que a mídia antipetista quer que todos os brasileiros entrem. Novas batalhas se anunciam, novos factóides, velhas denúncias vazias, novos aviões ainda serão lançados contra Dilma. Nada ainda está definido.

Fonte: http://www.opensadordaaldeia.blogspot.com.br/2014/09/dilma-na-lideranca-passado-o-luto-da.html

terça-feira, 2 de setembro de 2014

BETO ANUNCIA TÁTICA BLACK BLOC NO GOVERNO MARINA

:

O deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) fez, neste domingo, a declaração mais grave de toda a campanha eleitoral; afirmou que a ex-senadora Marina Silva não deve se preocupar com a ausência de base parlamentar no Congresso porque irá governar "com a força das ruas"; em seguida, anunciou o cerco ao Poder Legislativo: "Depois de eleger Marina, temos de ir para as ruas dar a ela a cobertura para que possa exigir do Congresso as mudanças necessárias ao país"; será que Beto pretende convocar para Brasília novas manifestações, como as que depredaram o Congresso e o Itamaraty em junho do ano passado?; será que vale também depredar agências e caixas eletrônicos do Itaú, de Neca Setúbal?; coincidência ou não, o "black bloc" Caetano Veloso foi um dos primeiros a marinar; no entanto, os outros dois presidentes que decidiram peitar o Congresso, Jânio Quadros e Fernando Collor, não terminaram seus mandatos

1 DE SETEMBRO DE 2014 ÀS 06:47

247 - Para quem ainda considera exagerada a comparação entre Marina Silva e os ex-presidentes Jânio Quadros e Fernando Collor, que foram eleitos prometendo uma nova política e caíram porque não tinham base parlamentar, vale a pena prestar atenção ao significado das palavras ditas, neste fim de semana, pelo deputado Beto Albuquerque (PSB-RS). Vice na chapa de Marina, ele afirmou que Marina irá governar "com a força das ruas", minimizando o fato de sua candidata não possuir nenhuma articulação política consistente.
O mais grave, no entanto, foi a declaração seguinte, quando o vice de Marina praticamente convocou novas manifestações diante do Congresso. "As urnas, quando te dão essa força, permitem que você estabeleça uma relação política na largada. Ou seja, não vamos propor reforma tributária, reforma política, no terceiro ano. Vamos propor nos primeiros meses do primeiro ano de governo, para que esse lastro da sociedade, que está vindo conosco, permita uma negociação diferente na Câmara e no Senado. Nós vamos construir essa maioria, mas sem cacifar as velhas raposas", afirmou. Em seguida, Beto fez a ameaça: "Depois de eleger Marina, temos de ir para as ruas dar a ela a cobertura para que possa exigir do Congresso as mudanças necessárias ao país."
O que o vice do PSB disse foi cristalino. Sem força política e sem base parlamentar, um governo Marina convocaria as ruas para emparedar o Congresso. Coincidência ou não, em junho do ano passado, quando manifestantes cercaram o Congresso Nacional e houve um princípio de incêndio no Itamaraty, foram identificados integrantes da Rede, alguns bem próximos a Marina Silva, entre as lideranças das manifestações.
Se o novo modelo proposto por Marina e Beto, num programa de governo coordenado por Neca Setúbal, propõe suplantar o Congresso e governar "com a força das ruas", é preciso questionar se essa tática black bloc comporta também a depredação de agências bancárias, como as do Itaú?
Ao apoiar publicamente Marina Silva, o cantor e compositor Caetano Veloso, que, no passado, se vestiu de black bloc, afirmou que é impossível ceder à luz irresistível que emana da candidatura do PSB. As declarações de Beto Albuquerque, o recuo de Marina diante do pastor homofóbico Silas Malafaia e as revelações de que ela consulta a Bíblia antes de tomar decisões prenunciam uma era de obscurantismo.
Fonte: http://www.brasil247.com/+vakun

Link para plesbicito da Reforma política


http://bit.ly/VoteConstituinte

Jóvenes opinan sobre su futuro profesional en Cuba