sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Melancólico fim da revista “Veja”, de Mino a Barbosa
Publicado em 27/09/14 às 17h31
Uma das histórias mais tristes e patéticas da história da imprensa brasileira está sendo protagonizada neste momento pela revista semanal "Veja", carro-chefe da Editora Abril, que já foi uma das maiores publicações semanais do mundo.
Criada e comandada nos primeiros dos seus 47 anos de vida, pelo grande jornalista Mino Carta, hoje ela agoniza nas mãos de dois herdeiros de Victor Civita, que não são do ramo, e de um banqueiro incompetente, que vão acabar quebrando a "Veja" e a Editora Abril inteira do alto de sua onipotência, que é do tamanho de sua incompetência.
Para se ter uma ideia da política editorial que levou a esta derrocada, vou contar uma história que ouvi de Eduardo Campos, em 2012, quando ele foi convidado por Roberto Civita, então dono da Abril, para conhecer a editora.
Os dois nunca tinham se visto. Ao entrar no monumental gabinete de Civita no prédio idem da Marginal Pinheiros, Eduardo ficou perplexo com o que ouviu dele. "Você está vendo estas capas aqui? Esta é a única oposição de verdade que ainda existe ao PT no Brasil. O resto é bobagem. Só nós podemos acabar com esta gente e vamos até o fim".
É bem provável que a Abril acabe antes de se realizar a profecia de Roberto Civita. O certo é que a editora, que já foi a maior e mais importante do país, conseguiu produzir uma "Veja" muito pior e mais irresponsável depois da morte dele, o que parecia impossível.
A edição 2.393 da revista, que foi às bancas neste sábado, é uma prova do que estou dizendo. Sem coragem de dedicar a capa inteira à "bala de prata" que vinham preparando para acabar com a candidatura de Dilma Rousseff, a uma semana das eleições presidenciais, os herdeiros Civita, que não têm nome nem história próprios, e o banqueiro Barbosa, deram no alto apenas uma chamada: " EXCLUSIVO - O NÚCLEO ATÔMICO DA DELAÇÃO _ Paulo Roberto Costa diz à Polícia Federal que em 2010 a campanha de Dilma Rousseff pediu dinheiro ao esquema de corrupção da Petrobras". Parece coisa de boletim de grêmio estudantil.
O pedido teria sido feito pelo ex-ministro Antonio Palocci, um dos coordenadores da campanha da então candidata Dilma Rousseff, ao ex-diretor da Petrobras, para negociar uma ajuda de R$ 2 milhões junto a um doleiro que intermediaria negócios de empreiteiras fornecedoras da empresa.
A reportagem não informa se há provas deste pedido e se a verba foi ou não entregue à campanha de Dilma, mas isso não tem a menor importância para a revista, como se o ex-todo poderoso ministro de Lula e de Dilma precisasse de intermediários para pedir contribuições de grandes empresas. Faz tempo que o negócio da "Veja" não é informar, mas apenas jogar suspeitas contra os líderes e os governos do PT, os grandes inimigos da família.
E se os leitores quiserem saber a causa desta bronca, posso contar, porque fui testemunha: no início do primeiro governo Lula, o presidente resolveu redistribuir verbas de publicidade, antes apenas reservadas a meia dúzia de famílias da grande mídia, e a compra de livros didáticos comprados pelo governo federal para destinar a esc0las públicas.
Ambas as medidas abalaram os cofres da Editora Abril, de tal forma que Roberto Civita saiu dos seus cuidados de grande homem da imprensa para pedir uma audiência ao presidente Lula. Por razões que desconheço, o presidente se recusava a recebe-lo.
Depois do dono da Abril percorrer os mais altos escalões do poder, em busca de ajuda, certa vez, quando era Secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República, encontrei Roberto Civita e outros donos da mídia na ante-sala do gabinete de Lula, no terceiro andar do Palácio do Planalto."
"Agora vem até você me encher o saco por causa deste cara?", reagiu o presidente, quando lhe transmiti o pedido de Civita para um encontro, que acabou acontecendo, num jantar privado dos dois no Palácio da Alvorada, mesmo contra a vontade de Lula.
No dia seguinte, na reunião das nove, o presidente queria me matar, junto com os outros ministros que tinham lhe feito o mesmo pedido para conversar com Civita. "Pô, o cara ficou o tempo todo me falando que o Brasil estava melhorando. Quando perguntei pra ele porque a "Veja" sempre dizia exatamente o contrário, esculhambando com tudo, ele me falou: `Não sei, presidente, vou ver com os meninos da redação o que está acontecendo´. É muita cara de pau. Nunca mais me peçam pra falar com este cara".
A partir deste momento, como Roberto Civita contou a Eduardo Campos, a Abril passou a liderar a oposição midiática reunida no Instituto Millenium, que ele ajudou a criar junto com outros donos da imprensa familiar que controla os meios de comunicação do país.
Resolvi escrever este texto, no meio da minha folga de final de semana, sem consultar ninguém, nem a minha mulher, depois de ler um texto absolutamente asqueroso publicado na página 38 da revista que recebi neste final de semana, sob o título "Em busca do templo perdido". Insatisfeitos com o trabalho dos seus pistoleiros de aluguel, os herdeiros e o banqueiro da "Veja" resolveram entregar a encomenda a um pseudônimo nominado "Agamenon Mendes Pedreira".
Como os caros leitores sabem, trabalho faz mais de três anos aqui no portal R7 e no canal de notícias Record News, empresas do grupo Record. Nunca me pediram para escrever nem me proibiram de escrever nada. Tenho aqui plena autonomia editorial, garantida em contrato, e respeitada pelos acionistas da empresa.
Escrevi hoje apenas porque acho que os leitores, internautas e telespectadores, que formam o eleitorado brasileiro, têm o direito de saber neste momento com quem estão lidando quando acessam nossos meios de comunicação.
Fonte: http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/2014/09/27/melancolico-fim-da-revista-veja-de-mino-a-barbosa/
A capa da Veja foi produzida na sede da Rede Globo
Por Renato Rovaioutubro 23, 2014 23:10


A previsibilidade da mídia tradicional é algo pior do que o ódio do PSDB
A capa daquela revista chamada de Veja foi produzida no Jardim Botânico, na sede da Rede Globo de Televisão.
É uma espoleta. Vale tanto quanto uma nota de três reais.
Até porque Veja não tem leitores, tem discípulos.
Veja não é uma revista, é uma seita.
Mas a Globo usa a Veja como um canalha bota uma criança para pedir dinheiro no farol.
Hoje a Globo botou a Veja pra pedir dinheiro no farol.
E amanhã o Jornal Nacional vai dizer que a Veja deu uma matéria falando que Lula e Dilma sabiam.
Que eles sabiam de tudo….
A Globo vai usar a Veja como um malandro usa um garoto de rua.
Porque a Globo não respeita mais a Veja.
E a trata como se ela fosse uma beneficiária do Bolsa Família.
A Globo tem nojo da Veja, como uma boa parte da população que lê a Veja tem nojo de gente que recebe o Bolsa Família.
A verdade é que a Veja se tornou o garoto de recados da Globo.
E a capa de Veja que vazou hoje é a manchete que vai fazer sucesso no Jornal Nacional de amanhã.
É tudo tão ridículo e tão previsível. É tudo tão bizarro que a gente até perde o gosto.
Mas ainda bem que a gente sabe que a Veja é a Veja. E que o JN é o JN.
E que a gente tem mais o que fazer da vida.
E que a vida é muito mais interessante que essa patifaria que eles querem transformar.
Amanhã é dia de guerrear. Contra a Globo e o seu menino de recados.
Porque a Veja já não tem a menor importância. Ela faz capas apenas pra alimentar o Jornal Nacional.
Fonte: http://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/2014/10/23/capa-da-veja-foi-produzida-na-sede-da-rede-globo/
Pai de Aécio foi nomeado para conselho de estatal mineira durante seu governo
Postado em 24 de outubro de 2014 às 6:35 am
Aécio Ferreira da Cunha — pai de Aécio Neves, candidato à presidência pelo PSDB — exerceu diversos cargos públicos ao longo da vida. Foi duas vezes eleito deputado estadual e seis vezes deputado federal. Além disso, também integrou o conselho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Morto em 2010, o último cargo que exerceu em vida foi a partir de uma nomeação realizada pelo governo de Minas Gerais no Conselho de Administração da Companhia Energética de MG (Cemig) durante a gestão do filho como governador.
Na ata da nomeação ao qual o DIA teve acesso consta que na reunião do dia quatro de junho de 2003, primeiro ano de governo de Aécio, Cunha foi um dos escolhidos para integrar o conselho da empresa. O nome dele está relacionado em uma lista de oito “eleitos pelo acionista Estado de Minas Gerais”. Outros dois acionistas privados elegeram mais seis conselheiros. A remuneração paga para o comparecimento a uma reunião mensal, conhecido como jeton, é atualmente de R$ 6.090,91.
A Cemig é uma empresa de economia mista e de capital aberto, com mais de 130 mil acionistas particulares brasileiros e internacionais. No entanto, o governo mineiro possui a maioria das ações. O pai de Aécio Neves trabalhou no conselho entre 2003 e 2009 — mesmo período em que o tucano era governador do estado.
Procurada, a Cemig disse que os membros do Conselho de Administração são eleitos pelos acionistas da companhia em Assembleia Geral. “Não existe conflito de interesse”, informou por meio de nota. Aécio Neves disse também, por nota, que o pai foi escolhido de forma “transparente” e por “unanimidade”. Ele morreu aos 83 anos de insuficiência hepática.
Fonte: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/pai-de-aecio-foi-nomeado-para-conselho-de-estatal-mineira-durante-seu-governo/
GOLPISMO II: MERVAL TAMBÉM FALA EM "IMPEACHMENT INEVITÁVEL" DE DILMA

Assim como o blogueiro Reinaldo Azevedo, o colunista Merval Pereira, do Globo, já apela para o "impeachment inevitável" que atingirá a presidente Dilma Rousseff em seu segundo mandato, depois das denúncias do doleiro Alberto Youssef; "Nesse caso, o impeachment da presidente será inevitável, caso ela seja reeleita no domingo. Corremos o risco de estarmos condenados a uma crise institucional das grandes com membros do Congresso, governadores e até a presidente eleita envolvidos em um processo criminal mais grave do que o mensalão", diz ele; detalhe: o depoimento de Youssef já foi negado por seu próprio advogado
24 DE OUTUBRO DE 2014 ÀS 09:01
247 - Sem força para vencer uma eleição nas urnas, os golpistas agora apelam para o impeachment. É o que faz o jornalista Merval Pereira, colunista do Globo, em texto publicado nesta sexta-feira, após a reversão das pesquisas Ibope e Datafolha.
Eis o que diz Merval sobre o depoimento de Alberto Youssef, em Veja, já negado pelo próprio advogado do doleiro:
Segundo a revista, o doleiro garantiam diretamente que os dois [Dilma e Lula] sabiam do que estava acontecendo na estatal brasileira e para que servia parte do dinheiro desviado. Como na delação premiada é preciso provar as denúncias para que os benefícios dela se concretizem, o decorrer do processo mostrará se existem condições de incluir a atual e o ex-presidente em um processo criminal.
Nesse caso, o impeachment da presidente será inevitável, caso ela seja reeleita no domingo. Corremos o risco de estarmos condenados a uma crise institucional das grandes com membros do Congresso, governadores e até a presidente eleita envolvidos em um processo criminal mais grave do que o mensalão.
Ao que tudo indica, o golpe é a nova estratégia das forças que já se veem derrotadas no próximo domingo.
Fonte: http://www.brasil247.com/+m957f
Advogado desconhece declaração de Yousseff sobre Dilma e alerta para especulação eleitoral

Em matéria postada na noite desta quinta-feira (23),O Globo
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traz declarações de Antonio Figueiredo Basto , advogado do doleiro Alberto Yousseff, sobre suposta revelação de seu cliente divulgada pela Veja.
O advogado foi enfático: "eu nunca ouvi nada que confirmasse isso (que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras). Não conheço esse depoimento, não conheço o teor dele. Estou surpreso ". Ele ainda disse que conversou com toda a sua equipe e ninguém teria conhecimento de declarações desse teor: " Estamos perplexos e desconhecemos o que está acontecendo. É preciso ter cuidado porque está havendo muita especulação".
Parece que a tentativa de terrorismo midiático da revista Veja realmente não está dando muito certo.
Fonte: http://mudamais.com/divulgue-verdade/advogado-desconhece-declaracao-de-yousseff-sobre-dilma-e-alerta-para-especulacao
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